Ele deveria se apresentar semanalmente na Delegacia de Caracaraí para assinar a folha de controle
Ele deveria se apresentar semanalmente na Delegacia de Caracaraí para assinar a folha de controle

A Polícia Civil de Roraima por meio da Delegacia de Caracaraí, prendeu em flagrante nesta terça-feira, 14, o reeducando E. W. L. G., de 32 anos, pelo crime de falsidade ideológica (art. 299 do Código Penal). O homem cumpria pena restritiva de direitos e tentou fraudar o registro de comparecimento obrigatório junto à unidade policial.

De acordo com a delegada Ariane Zanette, responsável pela lavratura do APF (Auto de Prisão em Flagrante, o suspeito é reeducando da Vara de Execuções Penais e deveria se apresentar semanalmente na Delegacia de Caracaraí para assinar a folha de controle de frequência, um documento público que comprova o cumprimento da pena e é encaminhado ao juízo responsável.

A delegada relatou que, na segunda-feira, dia 13, o reeducando não compareceu à Delegacia, descumprindo sua obrigação semanal. Já na manhã do dia seguinte, 14 de outubro, ele chegou à unidade por volta das 9h30, fora do horário habitual de apresentação, que é às 8h.

“Logo após chegar, ele dirigiu-se à folha de frequência e, com o claro intuito de enganar o controle de fiscalização, assinou indevidamente o campo referente ao dia 13, registrando um comparecimento que não ocorreu. Em seguida, assinou novamente no espaço reservado à data de 14, inclusive lançando uma assinatura pós-datada no campo do período da tarde”, explicou a delegada.

Segundo Ariane Zanette, após realizar as falsificações, o homem deixou a delegacia sem autorização, o que levantou suspeitas.

“Quando os servidores responsáveis pela escala perceberam a irregularidade e informaram ao delegado Titular, Bruno Gabriel, foi determinado imediatamente que o reeducando fosse contatado e retornasse à unidade. Diante da constatação da fraude e dos indícios de autoria, foi dada voz de prisão em flagrante”, destacou.

Ainda segundo a delegada, a ação foi necessária para manter a legalidade, a transparência e o combate a qualquer tentativa de fraude dentro do serviço público.

“A Polícia Civil atuou com rigor e responsabilidade para garantir o respeito às decisões judiciais e a integridade dos processos legais. Nenhuma tentativa de burlar o sistema ou de atentar contra a fé pública será tolerada”, afirmou a delegada Ariane Zanette.

O acusado foi encaminhado para Audiência de Custódia.