No fim da noite da terça-feira, 24, policiais militares receberam denúncia anônima de que uma criança estava sendo espancada dentro de uma residência que fica na rua Fernão Paes Leme, bairro Calungá. As testemunhas contaram que os gritos do menor ecoavam por toda a rua, o que deixou a vizinhança assustada. Assim que chegaram ao imóvel, os policiais encontraram o menino de seis anos com marcas de agressões no corpo. Mãe e filho são de origem venezuelana.
A guarnição explicou que no único imóvel mora um grupo de famílias venezuelanas. Os moradores da casa indicaram a mulher que espancava o filho. Ao entraram na residência, os militares verificaram superficialmente o corpo do menino e encontraram marcas de espancamento que parecem ter sido causadas por sandália ou sapato na região das costas. No rosto havia um sangramento saindo de um dos arranhões e um ferimento na parte interna do lábio. A criança estava perturbada e chorava muito.
A mãe afirmou que o motivo das agressões foi porque o filho entrou em outro quarto que não era o dela. Os vizinhos, apesar de terem relatado que ouviram os gritos, não quiseram se identificar para a PM como testemunhas do fato. A mulher que tem 32 anos foi informada de que seria conduzida à Delegacia para que a autoridade policial tomasse conhecimento do caso.
Depois de ser ouvida, o delegado de plantão lavrou o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) responsabilizando a agressora pelo espancamento. No entanto, em seguida foi liberada e deixou as dependências da Unidade Policial nas mesmas condições físicas em que foi apresentada, mas certa de que não poderia ser reincidente na mesma prática, caso contrário, será presa. (J.B)
