O presidiário Fábio Fernandes Prado, de 26 anos, conhecido como “Lali”, foi morto na manhã deste sábado (1º) por um policial à paisana durante uma tentativa de assalto a uma joalheria. Um segundo indivíduo conhecido como “piriloco”, que é foragido do sistema penitenciário e tem envolvimento com assalto a banco, conseguiu fugir do local após atirar contra o policial. O crime ocorreu na avenida Ataíde Teive, uma das mais movimentadas da capital.
O funcionário do estabelecimento alvo dos criminosos narrou à Polícia Militar que foi abordado por “Piriloco”, que estava armado, e que Fábio ficou do lado de fora com uma arma do tipo pistola, identificada mais tarde como um simulacro.
Antes que o assalto tivesse êxito, um policial à paisana viu a movimentação e deu voz de prisão aos dois, mas logo em seguida iniciou-se a troca de tiros. Fábio foi atingido com dois tiros, um no peito e outro na costela. O agente não se feriu.
À reportagem, uma testemunha que transitava próximo ao local contou que ouviu os tiros e se escondeu atrás do balcão temendo ser atingido por uma bala perdida. “Tinha várias pessoas passando, mas na hora do primeiro tiro todo mundo correu e só ficou os indivíduos que estavam atirando”, disse.
A equipe do 2º Batalhão da PM, que foi acionada por populares sobre a troca de tiros, ao chegar no endereço, a guarnição encontrou o corpo de Fábio no chão em volta dos estilhaços de vidro que quebraram durante o tiroteio. Lali cumpria pena no semi- aberto por roubo e furto no Centro de Progressão Penitenciária e devia trabalhar de dia e dormir no presídio à noite.
O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para remover o corpo e equipes da perícia e da Delegacia Geral de Homicídios (DGH) também estiveram no local, já que em um primeiro momento a informação de que um policial havia impedido o assalto era desconhecida. O corpo de Fábio foi entregue aos familiares ainda no sábado para velório e sepultamento. (VF)
