O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aplicou multas, no valor de R$ 2,6 milhões a pessoas ligadas à empresa que davam subsídios para o funcionamento de garimpos ilegais. De acordo com a instituição, a empresa armazenava combustível sem licença. Ao todo, foram apreendidos 22 mil litros de combustível, três helicópteros, três caminhonetes, um quadriciclo, cerca de 50 equipamentos para garimpo e uma tonelada de alimentos.
A operação teve como alvo uma empresa localizada em Boa Vista (RR) que, durante a ação, foi flagrada carregando helicópteros com diversos equipamentos e suprimentos com combustível, motores, alimentação e diversos equipamentos como motores, mangueiras, geradores, que seriam utilizados para abastecer o garimpo na TI Yanomami.
As multas foram aplicadas conforme Artigos 64 e 66 do Decreto nº 6.514/2008, que dispõe sobre infrações e sanções administrativas ao meio ambiente.
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Os alimentos e combustíveis foram doados para a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), e os bens não perecíveis foram depositados no pátio da Polícia Federal.
Esta ação faz parte de um conjunto de operações integradas previstas para 2021, envolvendo diferentes agências e instituições governamentais no combate ao garimpo ilegal no interior na Terra Indígena Yanoami (RR). A operação também contou com apoio da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) e Agência Nacional do Petróleo (ANP).
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