Polícia

Motorista é preso com mais de 5 mil litros de combustível 

Foram apreendidos 102 carotes de 50 litros de combustíveis, além de R$8.532 em dinheiro e outros materiais que seriam levados para o garimpo

Na noite dessa quinta-feira (04) agentes do NI (Núcleo de Inteligência) e do GRT (Grupo de Resposta Tática) da PCRR (Polícia Civil de Roraima), inseridos na Operação Hórus, prenderam em flagrante um homem e conduziu mais dois, sendo um deles adolescente, por transporte ilegal de combustível. Com eles foram apreendidos 102 carotes de 50 litros de combustíveis, além de R$8.532 em dinheiro e outros materiais que seriam levados para o garimpo. 

De acordo com informações prestadas pelo diretor do Dopes (Departamento de Operações Especiais), Maurício Nentwig, os policiais chegaram aos envolvidos por meio de uma denúncia, que relatava o frete do material para uma região de garimpo. 

Ele explicou que de posse das informações, as equipes foram à casa em que a denúncia indicava que o caminhão com os produtos sairia, na Zona Oeste da Capital.  Por volta das 21 horas, os policiais avistaram o veículo saindo.

 “Eles seguiram os suspeitos até uma casa no bairro Said Salomão, onde fizeram uma parada. Lá a equipe entendeu que seria um bom momento para a abordagem e não houve reação por parte dos envolvidos”, relatou o diretor.

Estavam no caminhão de frete, o motorista H.P.T, de 29 anos, o jovem M.H.S.B.S, de 18 anos e um adolescente de 17 anos.  Dentro do veículo foram encontrados 102 carotes de 50 litros, com combustíveis, entre gasolina e diesel, além de duas caixas de óleo lubrificante, cestas básicas, carnes e verduras acondicionadas em uma caixa de isopor e garrafas de água. 


 Dentro do veículo foram encontrados 102 carotes de 50 litros (Foto: Divulgação)

Aos policiais, H.P.T afirmou que trabalha com frete e que estava recebendo o valor de R$ 3 mil para transportar o material até depois da ponte do Rio Uraricoera, onde alguém lhe indicaria o local para a descarga do material.

“Os jovens que o acompanhavam o ajudariam  para descarregar o caminhão ao final da entrega”, completou o diretor.

Ainda de acordo com Maurício Nentwig, o motorista afirmou desconhecer a origem do material e quem o contratou, porém sabia que um batedor faria a escolta do caminhão durante o trajeto, utilizando um rádio comunicador para informá-lo.