Polícia

Imagens de suspeitos de matar comerciante são fake News, diz delegado

Dois homens chegaram a ser encaminhados a Delegacia, mas foram liberados por não ter participação no crime

Imagens que circulam nas redes sociais de pessoas apontadas como suspeitos de assassinar o comerciante Djalma Alves Lobo, de 57 anos, na última quarta-feira, 24, em Pacaraima, são fake News, segundo informou o delegado do município, Jorge Wilton Nepomuceno, que está à frente das diligencias desde a noite do crime, no bairro Vila Nova.

De acordo com nota da Polícia Civil, dois homens chegaram a ser encaminhado à delegacia pela Polícia Federal (PF) enquanto retiravam documentos para ingresso no Brasil, por aquele município. Os dois foram apresentados como suspeitos de participação no latrocínio.

O delegado explicou que não foi comprovada a participação dos dois homens apresentados pela PF com a prática do crime e que a principal testemunha dos fatos não os reconheceu como sendo os autores. Motivo pelo qual foram liberados.

Nepomuceno destacou que a propagação das imagens falsas pode o ocasionar em outras tragédias.

Ainda na nota, a Polícia Civil informou que a equipe da Seção de Investigação e Operação (SIOP) da Delegacia Regional de Pacaraima, montou uma operação e realiza diligências no sentido de localizar e prender os dois autores do crime.

 A partir das informações de testemunhas e outras obtidas ao longo da investigação, durante as diligências na semana passada foram localizados bens, que presumivelmente tenham sido roubados do estabelecimento da vítima, mas nenhuma pessoa foi presa no local, tendo inclusive, ocorrido perseguição e fuga por áreas de mata.

As investigações continuam em andamento e o cidadão que tiver informações que contribuam para esclarecer o caso, pode fazer contato pelo Disque Denúncia, no número 181.

“A Polícia Civil esclarece que a Delegacia Regional de Pacaraima não divulgou nome ou fotografias de suspeitos”, diz a nota.

“Neste sentido, alerta para que as pessoas tenham extrema cautela com comentários infundados, divulgação de fotografias de pessoas não relacionadas ao fato em apuração ou de fatos irreais que estariam sendo divulgados em grupos de mensagens de aplicativos da cidade. Evitando assim que injustiças aconteçam e inocentes sejam penalizados por crimes não praticados. A Assessoria de Comunicação da Polícia Civil é quem repassará as informações corretas sobre os trabalhos desenvolvidos”, finaliza a nota.