No começo da madrugada de segunda-feira, 1, policiais militares prenderam um indivíduo de 26 anos que tinha acabado de tentar cometer um roubo com uso de arma de fogo falsa. O crime ocorreu nas proximidades do Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA), bairro 13 de Setembro.
A PM destacou que recebeu a denúncia e foi ao local onde as vítimas estavam, e descobriram que o indivíduo estava fugindo pela Avenida Brasil, em direção à Superintendência da Polícia Federal. Localizado na Alameda dos Bambus, ele foi abordado e estava ferido.
O jovem disse ter sido assaltado por indivíduos de origem venezuelana. A equipe da PM retornou ao local dos fatos para esclarecer a história. Os imigrantes contaram que estavam todos reunidos quando o elemento chegou e anunciou o assalto, no entanto, ele foi cercado e detido. Quando levantaram sua camisa, havia uma arma. Naquele momento, o elemento foi espancado e ficou com um ferimento na cabeça, conseguindo fugir.
A “arma” foi entregue pelas vítimas para um guarda municipal que trabalha no hospital. O guarda revelou que não foi testemunha dos fatos e apenas recebeu a arma falsa. Sabendo de toda a ocorrência, a equipe policial conduziu o suspeito até a Central de Flagrantes do 5° DP para prestar depoimento. Para os policiais, o elemento teria contado que a arma pertencia ao seu padrasto.
O homem foi ouvido pela autoridade policial e na delegacia negou que fosse dono da arma, afirmando não saber quem era o verdadeiro proprietário. Negou também que tentou roubar pessoas com o simulacro e afirmou ter sido agredido por vários venezuelanos em frente à rodoviária, quando lhe tomaram o celular.
Ele destacou que antes de ser levado para a delegacia, passou pelo hospital porque tinha um corte na cabeça. Por fim, informou que mora numa chácara no município de Caroebe e que já foi preso duas vezes por roubo. Como o caso requer investigação, uma vez que testemunhas e vítimas não compareceram para depor, a delegada decidiu liberar o suspeito. (J.B)
