![Balsa guianense incendiada no rio Maú (Foto: Divulgação) Balsa guianense incendiada no rio Maú (Foto: Divulgação)](https://www.folhabv.com.br/wp-content/plugins/seox-image-magick/imagick_convert.php?width=904&height=508&format=.jpg&quality=91&imagick=uploads.folhabv.com.br/2024/01/WhatsApp-Image-2024-01-10-at-10.33.00.jpg)
Vídeo mostra o momento em que uma balsa guianense legalizada é levada para o território brasileiro antes de ser destruída no rio Maú, que divide a fronteira do Brasil com a Guiana, onde começa o território de Essequibo reivindicado pelo ditador venezuelano Nicolás Maduro. Dezenas de pessoas aparecem filmando a ação.
Outras imagens mostram quatro homens na embarcação, sendo dois puxando a balsa com a bandeira da Guiana para a margem brasileira, onde fica a cidade de Uiramutã, a mais indígena do País. Outros dois aparecem dentro do transporte, sendo que um deles bate na ponta do barco, enquanto um aparece com um recipiente comumente utilizado para armazenar combustível.
O tuxaua da comunidade indígena guianense de Santa Maria, Heraldo Tomaz Delvídio, acusou indígenas brasileiros de incendiarem a balsa. O episódio aconteceu no mesmo dia em que tuxauas, lideranças de comunidades indígenas da Raposa Serra do Sol e órgãos governamentais participavam da 43ª Assembleia Geral dos Tuxauas da Região da Serra, na comunidade do Mutum, em Uiramutã.
Heraldo Delvídio também gravou um vídeo para criticar a destruição do transporte, mostrou a permissão de garimpagem na Guiana e disse que queimar a bandeira de seu País na balsa é um crime.
Dona da balsa, Rosângela Tomaz Delvídio gravou um vídeo e classificou como “absurdo” o ato de indígenas brasileiros em nadar e atravessar o rio Maú para pegar a balsa guianense e a levar ao lado brasileiro, onde atearam fogo.