Polícia

Faccionados são presos e confessam incêndio no Cras do Centenário

Determinado por uma facção criminosa, o ataque ocorreu durante a madrugada de ontem

Sete indivíduos foram presos durante uma ação realizada pelas forças policiais do Estado na segunda-feira, dia 30. Os indivíduos são suspeitos da autoria do incêndio a um caminhão-baú que estava estacionado no prédio do Centro de Referência da Assistência Social (Cras), no bairro Centenário, zona oeste da Capital. No total, são cinco maiores e dois adolescentes. Todos integrantes de uma facção criminosa.

Foram presos Matheus Rodrigues de Carvalho, 18 anos, vulgo “Muleque de favela”; Lucas Santana da Silva, 19 anos, conhecido como “GTA”; Matheus do Nascimento Barros, 19 anos, o “Yoshi”; Bruno Alexandre dos Santos, 18 anos, conhecido como “Bruninho”; Cristofe Wendreo Pinheiro da Silva, 21 anos, vulgo “Nino” e apreendidos os menores J.V.M.A., 15 anos, vulgo “Vitinho”, e G.P.B.G.N., também de 15 anos, conhecido como “Neto”. Outro menor também foi identificado como um dos autores do atentado, porém não foi localizado pela Polícia durante as buscas.

Depois que os elementos foram presos, o serviço de investigação conseguiu obter detalhes dos ataques com coquetel Molotov realizados na madrugada de domingo, 29, e identificar qual a participação de cada um nos fatos.

Todos os presos confessaram a participação no atentado e afirmaram seguir ordem dada por um dos líderes da facção que divulgou áudio através do aplicativo WhatsApp para que queimassem prédios públicos, agências bancárias, agências do correios e ônibus.

Toda a ação policial e a formalização do Auto de Prisão em Flagrante, pelos crimes de incêndio majorado e organização criminosa, ficou sob a coordenação da delegada Darlinda de Moura Santos Viana, titular do Distrito de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). Os presos foram encaminhados à Audiência de Custódia na manhã de ontem, dia 31. Os adolescentes foram encaminhados à Delegacia Especializada e devem ser levados para o Centro Socioeducativo Homero de Souza Cruz Filho (CSE).

Participaram da ação os policiais do Draco, Núcleo de Inteligência da Polícia Civil (NI/PC), 2º Distrito Policial e da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE). As investigações continuam sendo realizadas a fim de prender outros envolvidos nos crimes. (J.B)