Dezenas de grupos ligados ao segmento cultural divulgaram nota conjunta para repudiar o secretário estadual de Cultura e Turismo, Shérisson Oliveira, pela suspeita de praticar violência física e psicológica contra a ex-esposa.
No texto, as entidades dizem “repudiar toda e qualquer forma de violência contra a mulher” e cobram um posicionamento do governo estadual. “Esperamos que a Justiça seja célere em seu dever de julgar e fazer cumprir a lei. Lamentamos e repudiamos que pesem suspeitas tão graves sobre o gestor de Secretaria tão importante e sensível do Governo Estadual”, dizem.
Assinam a nota as seguintes entidades:
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Motorista é preso após agredir esposa durante discussão por dinheiro de geladeira
A vítima foi agredida com golpe mata-leão e soco no rosto
NO OPERÁRIO
Mulher aciona a polícia após suspeitar que filha de 2 anos tenha sido estuprada pelo vizinho
O suspeito não estava em casa quando a polícia foi ao local
- Comitê Pró-Cultura Roraima
- UNEGRO RR
- Associação Cultural Indígena do Estado de Roraima – KAPOI
- Associação Cultural Indígena do Estado DUNUI SAN NAU.
- Associação Roraimense de Cinema e Produção Audiovisual Independente (Arcine)
- Núcleo de Mulheres de Roraima (Numur)
- Instituto Biriba
- Associação de Músicos, Técnicos de Sonorização, Iluminadores e Auxiliares de Roraima (ASIMUTRR)
- Associação Roraimense de Fotografia
- Espaço Marupiara Cultural
- Resistir Produções
- Secretaria Estadual de Mulheres – PT-RR
- Secretaria Estadual de Cultura – PT-RR
- Galpão Cultural de Capoeira
- Raízes Brasileiras – Escola de Capoeira
- Coletivo Confluência Roda de Prosa
- Coletivo Mosaico
- Coletivo Mídia Comunitária Informe Popular
- Associação Gaditas Capoeira Roraima
- Organização das Mulheres Índígenas de Roraima (Omirr)
- Movimento de Mulheres Camponesas (MMC)
- Central Única dos Trabalhadores no Estado de Roraima (CUT-RR)
- Associação de Travestis, Transexuais e Transgêneros do Estado de Roraima (Aterr)
- Bloco do Mujica
Na sexta-feira (17), o Ministério Público de Roraima (MPRR) denunciou o secretário à Justiça pelos crimes de: lesão corporal por misoginia ou violência doméstica a mulher; ameaça por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, que possa causar mal injusto e grave, além de destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia; e ainda violência psicológica.
