Polícia

Corpo é encontrado decapitado em casa usada como tribunal do crime

Os envolvidos informaram que a vítima é conhecida pelo apelido de “Caboco”, mas não souberam informar o nome

O corpo de um homem ainda não identificado, foi encontrado em uma casa em construção no bairro João de Barro, na tarde desta sexta-feira, 6,  durante diligências de equipes da Delegacia Geral de Homicídios (DGH), 3º Distrito Policial, com apoio de policiais militares do 1º Batalhão da Polícia Militar de Roraima.

Os policiais haviam sido informados de que uma pessoa teria sido morta por uma facção criminosa e iniciaram as buscas. Ao chegarem ao residencial Vila Jardim, os policiais avistaram um jovem em atitude suspeita e deram voz de abordagem, e o mesmo tentou fugir dos policiais.

Ao ser alcançado, o jovem de 24 anos teria se apresentado como Junior Macedo Caminha, e após ser indagado pelos policiais ele confessou que o nome era falso e que teria adquirido a documentação falsa no estado do Amazonas por R$ 50.

Os policiais se dirigiram até o apartamento do suspeito e encontrou uma jovem de 18 anos, que se identificou como Marcela Brenda Lima Feitosa, mas que ao consultar o Sistema de Inteligência, os policiais identificaram que também se tratava de um nome falso.

Ao serem indagados se faziam parte de alguma organização criminosa, os dois confessaram que sim, e que o jovem tinha o cargo de disciplina da facção.

Os agentes então perguntaram se os dois estavam envolvidos no possível tribunal do crime e eles teriam informado o nome de vários integrantes da facção e o local onde os crimes eram cometidos.

Na residência em construção, apontada pelo jovem como o tribunal do crime, que segundo ele é de propriedade de um membro da organização criminosa, os policiais encontraram em um dos cômodos um corpo decapitado e com diversas perfurações.

Os envolvidos informaram que a vítima é conhecida pelo apelido de “Caboco”, mas não souberam informar o nome.

Os dois foram presos e encaminhados a Delegacia de Polícia. O caso será investigado pela DGH. O corpo da vítima foi removido para o Instituto Médico Legal.