Polícia

Após 20 anos, um dos acusados de chacina segue foragido

Sete jovens foram executados com aproximadamente 80 facadas e seis tiros às margens do balneário Cauamé

Nesta quinta-feira, 5, faz 20 anos que aconteceu uma das maiores chacinas de Roraima, quando sete pessoas, entre adolescentes e jovens nas faixas etárias de 13 a 21 anos, foram brutalmente assassinados. O crime foi denominado na época “Chacina do Cauamé”, em referência ao balneário onde os fatos ocorreram.

As vítimas tinham ido acampar ás margens do rio, como era de costume. No total eram 10 jovens no acampamento, mas um deles voltou para casa por volta das 20h, pois teria um encontro com a namorada.

Os jovens H.S.N., E.S.L., J.C., R.A.S., R.A.S., T.M.F.R., G.A.L.S., R.S.V., e R.A.S. foram executados com aproximadamente 80 facadas e seis tiros. Outros dois jovens acabaram sobrevivendo à ação, mesmo feridos. Um deles se fingiu de morto e uma jovem conseguiu fugir e ser socorrida por um homem que a levou até o Pronto Socorro, no Hospital-Geral de Roraima (HGR).

Entre os acusados, estava o advogado Silvino Lopes que foi absolvido em júri em 2016.

O ex-policial Wellington Gentil foi condenado a 115 de reclusão, e hoje cumpre pena na Cadeia Pública de Boa Vista (CPBV). Outro acusado é o comerciante Mocélio Pereira Linhares, que foi preso ano passado e cumpre pena em São Paulo.

O outro acusado, que na época era adolescente e teria participado do crime, nunca foi localizado.