Por volta das 22h de quinta-feira, 11, policiais militares do 2° Batalhão foram informados sobre a localização de um cadáver num terreno baldio que fica na Rua Cuiabá, região de chácaras do bairro Operário. A vítima foi identificada por familiares na madrugada de sexta-feira, 12, como Eliab de Souza Cardoso, de 15 anos. Ele estava sem camisa, somente de bermuda e havia perfurações e cortes de faca na cabeça e pescoço.
Segundo moradores, o cachorro deles passou a latir insistentemente e eles notaram alguns indivíduos que saíram correndo do local. As testemunhas resolveram ir ao terreno e encontraram o corpo.
Uma mulher relatou que a vítima estava morta, mas que ainda estava quente, motivo pelo qual desconfia que o crime tenha ocorrido minutos antes. No local do homicídio, havia cadernos e a farda do Colégio Estadual Militarizado Dr. Luiz Rittler Brito de Lucena. Todo o material foi recolhido e levado para a delegacia depois que a Perícia Criminal realizou os procedimentos técnicos e o cadáver foi removido pelo rabecão do Instituto de Medicina Legal (IML).
POLÍCIA
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TRÂNSITO
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Os pertences da vítima foram levados para a Central de Flagrantes do 5° DP, onde o relatório policial também foi entregue pela PM. O caso foi encaminhado para a Delegacia Geral de Homicídios, a fim de que as investigações sejam iniciadas.
A reportagem retornou ao local do crime e descobriu que a outra parte da farda foi queimada. Muito sangue foi derramado no local. Conforme as informações de fontes da Folha, os cortes no rosto da vítima eram tão profundos que era possível ver os ossos da face. Além disso, os criminosos quase degolaram o adolescente.
Um a fonte também explicou que a vítima chegou a Boa Vista recentemente e a família ficou surpresa ao descobrir a morte, considerando que, segundo os parentes, Eliab nunca demonstrou fazer uso de entorpecentes nem mesmo aparentava ter envolvimento com o crime organizado. Até o fim da tarde de sexta-feira, ninguém foi preso.
NOTA DE PESAR – O colégio militar lamentou profundamente a morte do aluno que estudava em uma turma do 1ª ano do Ensino Médio e se solidarizou com a dor da família. No portão da unidade de ensino, havia um recado de que não haveria aulas na sexta-feira. (J.B)
