Saúde e Bem-estar

Psiquiatra explica o que é dislexia e quais são os sintomas

Embora não tenha cura, a dislexia pode ser controlada com estratégias adequadas

Embora a dislexia não tenha cura, é possível levar uma vida normal se houver suporte especializado desde cedo. O acompanhamento com fonoaudiólogo e psicólogo permite criar estratégias para superar as dificuldades do dia a dia. 

De acordo com o psiquiatra, Alberto Iglesias, a dislexia não tem nada a ver com a inteligência. “Portadores desse transtorno costumam ser muito bem em cálculos e em guardar informações. É importante que o paciente seja diagnosticado o quanto antes, para que desde cedo seja estimulado a lidar com a sua condição”, explica. 

Para o médico, é indicado que o paciente, desde cedo seja incentivado a desenhar, pintar, tocar instrumentos musicais e praticar esportes. “Existem também softwares e até videogames específicos que ajudam as habilidades na leitura e escrita e audiobooks estimulam a associação do som das palavras às letras correspondentes” reforçou o médico.

Segundo o especialista, a dislexia costuma ser identificada nas salas de aula durante a alfabetização, sendo comum provocar uma defasagem inicial de aprendizado.

“De todos os transtornos que causam dificuldade de aprendizagem, a dislexia ocupa 85% destes casos. Dos que têm dislexia, que tem graus variados de dificuldade com a linguagem escrita, 5% vão apresentar um conjunto de problemas severos com a linguagem escrita”.

Sinais e sintomas

– Trocar letras, principalmente quando elas possuem sons parecidos, como “f” e “v”, “b” e “p”, “d” e “t”;

– Pular ou inverter sílabas na hora de ler ou escrever;

– Fala prejudicada;

– Não conseguir associar letras e sons;

– Confundir palavras que soam parecidas, como macarrão e camarão;

– Erros constantes de ortografia;

– Lentidão na leitura;

– Problemas de localização de esquerda e direita;

– Dificuldades para estudar;

Publicidade