Cotidiano

Forças Armadas podem agir desde que haja provas do crime

Assessoria da Força-Tarefa Logísticas Humanitária orientou que vítimas de furtos façam o Boletim de Ocorrência para que órgão possa ajudar autoridades da segurança pública

Em resposta aos questionamentos feitos pela FolhaWeb na tarde de ontem, 3, a assessoria de comunicação da Força-Tarefa Logísticas Humanitária informou que tem atuado em conjunto com as autoridades locais no sentido de minimizar os efeitos da crise migratória. No entanto, ressaltou que as providências relacionadas onda de furtos denunciada por moradores de Pacaraima são de atribuição dos órgãos de segurança do Estado.

Por meio de nota, o órgão recomendou que as vítimas procurem a delegacia da Polícia Civil do  município para a confecção de Boletim de Ocorrência (B.O). Casa haja a materialidade do crime, as Forças Armadas, no âmbito da Operação Acolhida, poderão atuar na realização de busca dentro dos abrigos, respeitando os termos preconizado pelo decreto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), assinado pela Presidência da República.

“Mesmo não sendo uma ação especifica da Operação Acolhida, tendo em vista que esse instrumento visa o acolhimento dos imigrantes oriundos da Venezuela, em situação de vulnerabilidade, as Forças Armadas poderão agir em apoio das autoridades da Segurança Pública do Estado, desde que haja a materialidade do crime”, salientou.

ENTENDA O CASO – Na manhã de ontem, 3, moradores de Pacaraima procuraram  a reportagem para reclamar da onda de furtos que ocorre na sede do município. Foram confirmados seis registros desse tipo de crime no período de 72h.

Muitos dos moradores reclamaram da falta de providências por parte dos órgãos da segurança pública, inclusive das Forças Armadas, que estão no município graças a Garantia da Lei e da Ordem (GLO), prorrogada pelo presidente Michel Temer até o fim deste ano.