COMPORTAMENTO

Redes sociais são principal fonte de consulta entre jovens, aponta pesquisa

Pesquisa aponta que professores são considerados mais que Influenciadores

Além da influência do professor nos temas de cultura, a pesquisa Fundação Itaú/Datafolha constata que a escola é um importante polo de realização de atividades culturais (Foto: Raisa Carvalho)

Segundo um levantamento realizado pela Fundação Itaú em parceria com o Datafolha, as redes sociais emergiram como a principal fonte de consulta para informações sobre atividades culturais, enquanto professores e instituições de ensino se destacam como influenciadores mais significativos do que as personalidades digitais.

Entre os entrevistados, apenas 10% mencionaram influenciadores digitais como fonte de recomendação para atividades culturais, enquanto professores e instituições de ensino foram citados por 13% e 12%, respectivamente. A pesquisa revelou que a indicação de amigos e parentes é uma das principais formas de consulta, representando 34% das menções, seguida por propaganda (32%), sites de busca (22%) e sites de veículos de comunicação (22%).

Um dado interessante é que a influência dos professores é particularmente forte na faixa etária dos 16 aos 24 anos, com 16% dos entrevistados seguindo suas recomendações. Além disso, 15% desta faixa etária afirmaram que a recomendação da escola ou universidade influencia suas escolhas culturais. Embora os influenciadores digitais tenham uma participação menor no panorama geral, eles ainda são relevantes para 17% dos respondentes nessa faixa etária.

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Esses resultados evidenciam uma mudança no cenário das recomendações culturais, destacando a importância das redes sociais como ferramenta primordial de consulta, ao mesmo tempo em que ressaltam a influência duradoura e confiável dos educadores e instituições educacionais.

“A pesquisa ressalta em vários aspectos a relação direta entre cultura e educação, e este apontamento da escola como um dos principais locais para a participação em atividades culturais é de suma importância para entender como podemos melhorar a qualidade da educação brasileira”, diz Anna Paula Montini, gerente do Observatório da Fundação Itaú.