O presidente da CBF, Samir Xaud, deu mais detalhes sobre a reformulação da Copa Verde que promete fazer desde a campanha eleitoral interna. Ele tratou o assunto na entrevista coletiva dessa terça-feira (8), na Federação Roraimense de Futebol (FRF).
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“Por muitos anos, ela foi desvalorizada e não recebeu a atenção necessária e devida. Queremos, à frente da CBF, e reformulá-la para torná-la mais robusta, com mais patrocinadores, mais competitividade e redistribuição de vagas para a região Norte”, afirmou, prometendo divulgar novos detalhes na medida em que o projeto avançar na CBF.
Série E
Xaud também ressaltou que a CBF depende de análise interna antes de avançar com o projeto para criar a Série E, a quinta divisão do futebol brasileiro. Segundo ele, isso passa pela promessa de reduzir para 11 as datas dos estaduais.
“Primeiro, nós tivemos que reduzir as datas dos estaduais para desafogar o calendário nacional, o que era uma demanda antiga principalmente de clubes da Série A que disputam competições internacionais. Estudamos a melhor forma de fazer, se Série E ou só um ajuste nas competições nacionais. É um assunto ainda em debate. Não vou dizer ‘não’, mas avaliamos a melhor possibilidade”, disse.
Impedimento semiautomático
O presidente da CBF confirmou que pretende implementar, em 2026, o impedimento semiautomático nas Séries A e B. A ferramenta estreou na Copa do Mundo de Clubes deste ano.
“Consequentemente, vamos tentar implementar essa profissionalização da arbitragem em outras competições mais importantes”, complementou.
Centro de Desenvolvimento do Futebol
Durante o retorno temporário a Roraima, Samir Xaud anunciou que pretende entregar, em 2026, o futuro Centro de Desenvolvimento do Futebol, oriundo do legado da Copa do Mundo de 2014.
Durante a entrevista, ele revelou que o projeto, a nível local, não avançou rapidamente porque a Federação Roraimense de Futebol (FRF) descobriu a necessidade de pagar uma taxa de aproximadamente R$ 250 mil, apesar de ter sido contemplada com a doação de um terreno de 32 mil metros quadrados no bairro Jóquei Clube para a obra.
“Não houve sensibilidade em relação à finalidade do projeto. A Federação teve que desembolsar esse valor. De lá pra cá, estávamos arrecadando recursos para pagar esse imposto, pra dar início a todo o processo de contemplação e realização dessa obra. A obra não foi licitada. Primeiro, pagamos a taxa e, a partir de agora, a CBF, com seu setor de infraestrutura, vai dar início a todos trâmites legais pra construção da obra”, detalhou.