Esporte

Portugueses em Roraima se reúnem para ver a estreia de Portugal na Copa

Até a transmissão do jogo no telão era de uma emissora esportiva portuguesa. E também não podia faltar comida típica do país europeu

Portugueses se reuniram na tarde desta quinta-feira (22), na praça de alimentação do Aeroporto Atlas Brasil Cantanhede, em Boa Vista, para ver a estreia de Portugal contra Gana, pelo grupo H da Copa do Mundo no Catar.

Até a transmissão do jogo no telão era de uma emissora esportiva do país europeu: o Sport TV. E também não podia faltar comida típica do país europeu, como um gostoso cozido à portuguesa. “Como Portugal e Brasil jogam no mesmo dia, dá pra ter feijoada à brasileira”, brincou Nuno Pereira, 42, dono de um restaurante no aeroporto e que apostou em uma vitória por 2 a 0.


Portugueses reunidos e confiantes numa vitória de Portugal na estreia (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

Na hora do hino português, eles ficaram de pé, se abraçaram e se emocionaram, relembrando os momentos vividos na terra natal. Na medida em que se aproximava a hora do jogo, pessoas começaram a ocupar a praça de alimentação, incluindo brasileiros com a camisa do Brasil.

Antes da partida, os portugueses se uniam para demonstrar confiança na vitória de Portugal e numa posição destacada do atacante Cristiano Ronaldo, mas se dividiam sobre o palpite e o trabalho do técnico Fernando Santos à frente da seleção.

“Espero que Portugal faça um bom jogo e que o Cristiano Ronaldo marque pelo menos um gol. Espero que Portugal saia vitorioso, embora eu não coloque muita fé no treinador. Acho que, como o Brasil também não tem um treinador à altura do futebol atual – são treinadores ultrapassados – tanto Portugal como o Brasil -, nós, além de torcer para Portugal, torcemos pelo Brasil também”, disse o empresário do ramo de agricultura, Jorge Lopes, 60.


O empresário do ramo de agricultura, Jorge Lopes, em entrevista à Folha (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

Em Roraima, moram em torno de 400 portugueses, segundo Nuno, que irá assumir a presidência da Comunidade Portuguesa Forte São Joaquim. “A gente vai criando raízes aqui e temos que trazer nossa cultura pra cá”, declarou.

*Por Lucas Luckezie