FUTEBOL PROFISSIONAL

Faltam 3 dias para o Campeonato Roraimense; Quem assusta?

Se preparem, o Roraimão 2024 vem aí. Crédito: Granieri Pietro/Real
Se preparem, o Roraimão 2024 vem aí. Crédito: Granieri Pietro/Real

Vem aí e será disputado nos próximos dois meses, o Roraimão 2024, o esporte bretão Macuxi para animar as torcidas por mais uma temporada.

Marcado para iniciar no dia 16 de março, o Estadual tem 9 equipes participantes e está dividido em duas chaves. No primeiro turno o duelo ocorre fora dos grupos e no returno dentro das chaves. Nos dois turnos, os dois melhores colocados de cada grupo vão à semifinal. Caso alguma equipe vença os dois turnos não haverá necessidade de decisão.

E como vão os clubes? Àqueles que pleiteiam a sonhada quebra de hegemonia do São Raimundo Esporte Clube, que nos últimos oito anos faturou a conquista da taça do Roraimão, o agora Campeonato Roraimense Asatur 2024, que tem direito a name rigths.

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O certame garante ao campeão e vice uma vaga na Copa do Brasil 2025, com cota de R$ 850 mil, por direito de imagem.

Favoritos

O time a ser batido sem sombra de dúvida é o São Raimundo, pela camisa, tradição, hegemonia, experiência da comissão técnica, pelo vasto conhecimento que tem no futebol local, se tratando de condições de gramado e clima da região. Porém, neste ano, a ‘saga” do Real gerido pelo potente financeiro Grupo Unifrio continua, e o surgimento do Monte Roraima do dono do Grupo Perín, que tá gastando a nota “preta” para fazer futebol,
colocam o Campeonato Roraimense de 2024, em cheque e em uma “prova de fogo”, com um atrativo a mais.

Mesmo com a desistência do super tradicional Baré, o trio Sampaio – que investiu no treinador português Paulo Morgado, Náutico do ex-jogador e agora treinador Juary e Atlético Roraima com sua tamanha tradição por nunca desistir de um Roraimão, eles vêm no páreo e querem fazer história, sempre dando trabalho aos grandes e chegando perto do troféu, mesmo com poucos investimentos.

Candidatos a lanterna

Vivemos uma Era que não existe time pequeno e time “bobo”, o River trouxe Klayton Maranhense, mas Progresso e Rio Negro vêm coletando as pratas locais e chegam como favoritos a serem eliminados na primeira fase, assim como no ano anterior. Se tivesse rebaixamento, por ali estariam os candidatos.

Bilhetes e entradas

Na primeira fase da competição, todos os jogos serão disputados por rodada dupla, no estádio Canarinho. Um bilhete de ingresso dá direto ao torcedor assistir e quem sabe “secar” o rival na partida de fundo, são atrativos só visto no Roraimão. O ingresso também dará direito ao torcedor concorrer a brindes.

A administração das vendas online desta vez será por conta do aplicativo da “terra”, a competição chega “bairrista” até nos bastidores, o Pigz, app de delivery criado em RR, que reduzirá despesas com servidores de fora do estado.

Os ingressos seguem o mesmo valor da temporada anterior R$ 10 e 20.

Troféu inovado

Pela primeira vez em toda história do Campeonato Roraimense, o troféu terá personalização própria, um projeto baseado nos moldes do troféu da Taça Libertadores da América, com logo de todos os campeões de edições anteriores. a Federação Roraimense de Futebol (FRF) implantou todos os escudos dos campeões desde 1995, ano que o futebol macuxi se tornou profissional.

Premiação de valores

O campeão roraimense leva para casa R$ 30 mil, o vice assegura R$ 15 mil e o terceiro colocado leva R$ 10 mil.

Chaves


A – Atlético Roraima, Náutico, Rio Negro e São Raimundo.

B – Grêmio Atlético Sampaio (Gás), Monte Roraima, Progresso, Real e River.

Rodada de abertura

Pelo grupo A, o São Raimundo duela contra o rival da capital Atlético Roraima, às 16h30 de sábado (16), pela abertura do Roraimão, no estádio Canarinho, em Boa Vista. Na mesma data e na partida de fundo, o Progresso abre o grupo B, contra o Grêmio Atlético Sampaio (Gas).

Na terça (19) o campeonato continua no Canarinho, a partir das 19h, o River enfrenta o Monte Roraima, pelo grupo B. Na sequência o Rio Negro mede forças contra o Náutico, a partir das 21h, pelo grupo A, na capital.

Por João Paulo Oliveira