Esporte

Escolinha de futebol quer integrar crianças brasileiras e venezuelanas

Gerenciada pela Força-Tarefa Logística Humanitária em Roraima, a Escola Menor Brasil-Venezuela já possui cerca de 100 alunos pré-inscritos

Transformar a vida de crianças venezuelanas por meio do esporte, criando um espaço de integração que garanta à aproximação com os brasileiros. É com esse objetivo que a Força-Tarefa Logística Humanitária em Roraima vem executando desde o dia 13, as ações da Escola Menor Brasil-Venezuela.

Voltada para os imigrantes em situação de rua na capital, a iniciativa surgiu através de um pedido feito por um venezuelano morador de rua ao alto comando das ações humanitárias no Estado.

“Esse projeto surgiu da necessidade de mudar um pouco a realidade das crianças que estão em situação de rua aqui na capital. Ela [Escola de Futebol] foi proposta por um imigrante de 40 anos conhecido como ‘Madri’. Em uma das ações de campo da Força-Tarefa, ele acabou fazendo uma solicitação de materiais esportivos ao comandante, que acabou abraçando a ideia”, destaca o porta-voz da Força-Tarefa, major Tassio Oliveira.  

Apelidado carinhosamente de “Menor Acolhido”, o projeto já possui aproximadamente 20 voluntários, entre brasileiros e venezuelanos. A Força-Tarefa, grupo criado pelo Exército, tem dado assistência nas ações, principalmente nas questões de logística e liberação de profissionais para as atividades com a garotada.

“Atualmente o projeto possui uma base de 100 crianças pré-inscritas, e a gente está à procura dos pais para iniciar os procedimentos pertinentes, como a autorização e a realização de exames de saúde. Tudo é feito por meio do voluntariado, tanto que parte dos profissionais que integram esse projeto é do nosso próprio quadro de pessoas”, comentou.

O major do Exército explica ainda que a escola é voltada para crianças de todas as idades e adolescentes até 15 anos.  

“Estamos finalizado a marcação do campo que montamos na área que fica aos fundos da Rodoviária Internacional e já marcamos um amistoso com o São Raimundo, que é um time local aqui do Estado. A ideia é que as pessoas conheçam mais como funciona o projeto e também que as crianças tenham uma troca de conhecimento com as crianças brasileiras”, salientou.

Quem tiver interesse em ajudar com doações de equipamentos esportivos e frutas para a alimentação dos atletas podem procurar o Centro de Informações que funciona na Rodoviária Internacional de Boa Vista ou o Centro de Triagem ao lado da Superintendência Regional da Polícia Federal (PF), no bairro 13 de Setembro.

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