Discurso de Bolsonaro desaprova manifestações e agradece votos

O presidente destacou que a direita é contra o impedimento de direito de ir e vir e desautorizou manifestação que interfira nesse direito.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou a imprensa na tarde desta terça-feira (1º) para o primeiro pronunciamento após derrota na eleição para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No hall de entrada do Palácio da Alvorada, a residência oficial do Presidente da República, o chefe do Executivo rompeu o silêncio que já durava mais de 43 horas e mandou um recado para os aliados que estão promovendo manifestações antidemocráticas pelo país.

O presidente destacou que a direita é contra o impedimento de direito de ir e vir e desautorizou manifestação que interfira nesse direito.

“Começar agradecendo os 58 milhões de brasileiros que votaram em mim em outubro. Os movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacificas sempre serão bem vindas, mas os métodos da direita não podem ser os da esquerda, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio  e impedir o direito de ir e vir”.

Bolsonaro especificou que a Direita se manteve forte e ressurgiu com grande força no país.

“A força dos nossos valores Deus, Pátria, Família e liberdade. Formamos diversas lideranças pelo Brasil e nosso sonho segue mais vivo que nunca. Somos pela Ordem e Progresso. Mesmo enfrentando o sistema superamos a pandemia e as consequências de uma guerra. Sempre fui rotulado como antidemocrático e ao contrário dos meus acusadores sempre joguei nas quatro linhas da Constituição. Nunca falei em controlar a mídia e as redes sociais”.

“Enquanto cidadão e presidente continuo lutando pela Constituição. É uma honra ser o líder de milhões de brasileiros que defendem as cores da bandeira e defendo a liberdade econômica, a liberdade religiosa, a liberdade social”

Após o curto pronunciamento de Bolsonaro, o ministro Ciro Nogueira afirmou que foi autorizado por Bolsonaro a começar a transição na presidência, como representante do governo, juntamente com o vice-presidente Geraldo Alckmin.