Seções sem filas marcam segundo turno

Na Escola Severino Cavalcante, que tem mais de 5 mil eleitores, filas estiveram pequenas durante todo o dia

O domingo de segundo turno das eleições 2018 foi tranquilo para os eleitores que votaram na capital. Além das ruas estarem limpas, sem santinhos espalhados como no primeiro turno, os locais de votação estiveram com fluxo bem mais rápido de votantes, o que não gerou praticamente filas nas seções.

Em um dos maiores colegiados da Zona Oeste da cidade, a Escola Estadual Severino Cavalcante, que conta com mais de 5 mil eleitores, as filas estiveram pequenas durante todo o dia. “No primeiro turno, pela manhã já estava bem tumultuado por aqui. Mas hoje está muito tranquilo. A maior parte dos eleitores acabou escolhendo vir à tarde”, comentou uma delegada do colégio, Maria Dantas.

Em relação a cabos eleitorais, as manifestações estão muito mais discretas do que no primeiro turno. As únicas menções do tipo, por parte de delegados, são de carros adesivados e pessoas paradas na entrada de escolas com bolsas cheias de adesivos ou camisas com número de candidatos, por mais de uma hora.

“Tivemos somente casos de, por exemplo, uma senhora que ficou mais de uma hora em um corredor daqui da escola, e na bolsa dela havia um adesivo com número de candidato. Perguntei para ela se já tinha votado ou estava esperando alguém. Ela falou que vota em outro bairro e tive que convidar ela a se retirar”, contou.

As filas também foram bem menores. Na Escola Estadual América Sarmento, no bairro Sílvio Botelho, conhecida por possuir um dos maiores eleitorados do estado, muitas das seções estiveram sem filas durante todo o dia.

“Todo o processo de votação está mais eficiente, completamente diferente do que vimos no primeiro turno. Mas ao mesmo tempo, vemos o pouco movimento com preocupação. Acreditamos que pode haver uma grande abstenção neste segundo turno”, comentou o delegado de colégio, Jacildo Bezerra.

DEFEITO PONTUAL – Na Escola Estadual Antônio David Andreazza, no bairro Caimbé, uma urna apresentou defeito e precisou ser consertada. O processo levou cerca de 40 minutos, o que gerou insatisfação nos eleitores presentes.

“Isso é uma falta de respeito com o eleitor. Se a urna parou de funcionar, que transfira todo mundo para outra seção ou troque logo o equipamento”, comentou o autônomo Antônio Mendes, que esperou quase uma hora para finalmente conseguir votar.