Aposentado é agredido após confusão por venda de camisetas

 A reportagem da Folha chegou no local e conferiu in loco os fatos poucos minutos após o início da confusão

A venda de camisetas do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) e do candidato ao governo de Roraima Antônio Denarium (PSL) na avenida Ville Roy, ao lado de um posto de combustível pertencente ao candidato a vice-governador Abel Mesquita (DEM) da coligação rival, terminou em confusão com direito a tiros na manhã deste domingo.

Segundo informações de testemunhas, um venezuelano estava vendendo camisetas na esquina do posto, quando eleitores do grupo de José de Anchieta começaram a filmar o crime eleitoral o que teria provocado uma briga generalizada com os correligionários rivais

O venezuelano retirou as camisetas e após colocar em um saco, caminhou até uma residência próxima ao posto, guardando as camisetas na casa.

Uma confusão generalizada começou após os moradores terem ido tirar satisfações com os correligionários de Anchieta.

Um militar da reserva de 78 anos foi agredido no rosto com um pedaço de madeira e um policial civil que passava na hora pelo local teria disparado um tiro para cima. 

A equipe da Folha foi acionada e ao chegar ao local, presenciou ainda o momento em que policiais federais levavam o militar agredido para registrar ocorrência na Superintendência da PF.

Um homem que se identificou como filho da vítima, relatou que o pai foi agredido por populares e não pelo candidato a vice Abel Mesquita.

Após vários vídeos terem sido divulgados em rede social que acusavam o candidato a vice-governador Abel Mesquita (DEM), ele gravou um vídeo agora a pouco desmentindo o caso. Mesquita contou que foi informado por funcionários de uma confusão e ao chegar ao local teria expulsado um dos briguentos.

“ Jamais permitiria que ninguém fosse agredido dentro do meu estabelecimento. Estava apartando a briga e me colocaram como agressor com o único objetivo de denegrir minha imagem”