Com o tema “Reencontros e novas práticas educativas”, a Semana Pedagógica reúne cerca de 6,5 mil pessoas, entre professores, merendeiras e assistentes de aluno, para a 11ª edição do evento, que iniciou nesta segunda-feira (29). O objetivo é capacitar os profissionais da educação para o ano letivo de 2024.
A programação, que contempla oficinas, palestras e atividades práticas, ocorre no Teatro Municipal de Boa Vista e em outros seis locais de forma simultânea . O evento acontece até quarta-feira (31), das 7h30 às 18h.
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A ideia da 11ª Semana Pedagógica é reforçar estratégias didáticas que contribuam para o fortalecimento de habilidades de leitura, escrita, produção textual e conteúdo lógico matemático. As palestras e oficinas serão apresentadas por profissionais da educação e outras áreas, incluindo a participação de especialistas da Universidade de Harvard.
Segundo a secretária Municipal de Educação e Cultura de Boa Vista, Maria Consuêlo, cada servidor de áreas distintas receberá uma orientação específica para melhorar a atuação profissional. Algumas das temáticas abordadas serão a respeito do manejo adequado de alimentos, para merendeiras, como trabalhar com crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), entre outras.
“A partir de amanhã, teremos formação em várias unidades, como no Instituto Federal de Roraima e no Centro de Ciência, Tecnologia e Inovação. A gente espera que os profissionais da educação saiam desse evento com muito aprendizados, novos conhecimentos e motivados para fazermos um ótimo trabalho neste ano letivo”, informou a secretária.
Professora há 17 anos, Franciane Ferreira leciona para alunos ensino infantil e médio. Agora, ela atua na área da Coordenação Pedagógica e espera levar as o conhecimento obtido no evento para os professora da escola em que trabalha. “É uma oportunidade para nos capacitarmos e praticarmos esse conhecimento em sala de aula com as crianças”, disse.
Sirdennys Santana leciona há 15 anos na rede municipal e enfatiza a importância de abordar a alfabetização no evento. Ela comenta que, apesar de ser por um tempo curto, é possível aproveitar o compartilhamento de experiências com profissionais locais e de fora. A professora relata também a falta de valorização aos profissionais da educação.
“As informações trazidas são muito sucintas, mas conseguimos ter uma experiência diferente. Porém, ainda temos uma demanda reprimida nas escolas municipais, vamos começar o ano sem materiais. Nossas equipes são pequenas e pouco assistidas. Por não ter psicólogos e assistentes sociais, a pressão cai toda em cima do professor. Esses eventos escondem a falta valorização aos profissionais da educação”, relatou.
