CONTEÚDO PATROCINADO

Mais de 150 meninas fazem aula de balé no Centro de Convivência da Juventude

Aulas gratuitas oferecidas pelo centro da Assembleia Legislativa de Roraima garantem cidadania

Mais de 150 meninas fazem aula de balé no centro da ALE-RR Foto : Nonato Sousa/SupCom-ALE-RR
Mais de 150 meninas fazem aula de balé no centro da ALE-RR Foto : Nonato Sousa/SupCom-ALE-RR

Já parou para analisar quais lembranças felizes você está ajudando a construir na vida de uma criança? Bem, Ana Paula matriculou a filha Ana Beatriz, de 8 anos, nas aulas de balé do Centro de Convivência da Juventude (CCJuv), da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR). “É o sonho dela”, afirma a mãe.

“Ela sempre me pedia desde pequena. Então, quando surgiu a oportunidade pela Assembleia Legislativa, não perdi tempo e a matriculei. O que ela sonhar, eu, enquanto mãe, vou sonhar junto. Ana Beatriz acordava tarde, mas agora ela acorda cedo, já sabe o compromisso dela, escolhe a roupa, fica treinando em casa, vendo vídeos no YouTube. Ela está muito feliz, assim como eu”, complementou a mãe.

Ana Beatriz tem 8 anos e faz parte das turmas (Foto : Jader Souza/SupCom-ALE-RR

“Gosto muito. Quando eu era pequena, minha tia gravou um vídeo e me disse: ‘Bia, roda aí que te dou um pirulito’. Depois desse giro, eu senti vontade de ser uma bailarina”, fala a filha Ana Beatriz, acrescentando que adora as aulas de balé com as amigas.

A pequena Bia faz parte das mais de 150 meninas que foram matriculadas nas aulas de balé no CCJuv em fevereiro, quando as turmas foram fechadas. Muitas delas sonham com o estrelato a partir da dança e encontraram no centro a oportunidade necessária para nutrir a jornada em busca de se tornarem bailarinas profissionais.

Presidente da Assembleia Legislativa, deputado Soldado Sampaio (Foto : Jader Souza/SupCom-ALE-RR)

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Soldado Sampaio (Republicanos), afirma que o objetivo de investir na criação dos programas sociais da Casa é garantir o acesso à cidadania, por meio de atividades que integrem desde as crianças até os idosos. Para ele, o Poder Legislativo é peça-chave na aplicação de políticas públicas que beneficiem a população.

“São famílias inteiras que têm a chance de ver os filhos crescerem dentro do esporte, da dança, das artes marciais, ao mesmo tempo em que os pais também podem fazer alguma das atividades que o CCJuv oferece. Estamos investindo nesses jovens para que, no futuro, eles possam ter a chance de atuar naquilo que sempre quiseram. É um processo muito bonito de construção de sonhos”, declarou Sampaio.

E as aulas?

Marciely Cristina dá aulas de balé no CCJuv (Foto : Nonato Sousa/SupCom-ALE-RR)

A professora Marciely Cristina, que cuida de turmas em dois polos – Buritis e Senador Hélio Campos -, explica que as primeiras aulas são para interação entre as meninas por meio de dinâmicas para que as futuras bailarinas se conheçam. Depois desse processo, são trabalhados os primeiros passos do balé, da primeira até a quinta posição. O segredo? Repetir, repetir e repetir.

“Ensinamos as nomenclaturas e focamos na repetição para que elas possam decorar e façam os passos da maneira correta. Eu e meu auxiliar vamos corrigir as crianças. Com o tempo, vamos apresentando a história do balé, quem foi a primeira bailarina, já que antes era apenas para os homens. Em seguida, trabalhamos flexibilidade, a aula mais pesada, porque é doloroso, mas sempre explicando antes como funciona”, detalha Marciely.

Jasmine Monielly ganhou responsabilidade, diz mãe (Foto: Jader Souza/SupCom-ALE-RR)

Quem também é aprendiz nas turmas da professora é Jasmine Monielly, de apenas 6 anos, filha de Monelly Rafaela. A mãe afirma que a avó da criança tinha o sonho de ser bailarina, mas não conseguiu por falta de oportunidade.

“Em casa, ela virou um espetáculo, uma bailarina perfeita, porque só temos ela de menina. Toda hora ela está fazendo os passos. Era um sonho de família que agora está dando certo. Ela mudou a postura, a educação, passou a ter mais responsabilidade, acorda cedo para ir às aulas. Sinto-me feliz por essa oportunidade e por saber que os professores são bons”, expressou Monelly.

Aulas são oferecidas gratuitamente pelo Centro de Convivência da Juventude  (Foto : Nonato Sousa/SupCom-ALE-RR)

A profissional Marciely lembra que as conversas com as alunas são pautadas em encorajamento, de reforçar que toda bailarina é forte, mesmo que algumas chorem por causa do preparo para a dança, e que não pode haver vergonha. Também entra, depois de aprendidos os passos, a musicalização.

“O objetivo é abordar a noção de tempo, em que momento eu entro, qual passo vem após o outro, a mudança da música, qual é a batida, qual é o sentimento que a música traz, se é medo, tristeza, alegria, através das expressões do corpo. É muito trabalho envolvido, mas depois de tudo isso, é gratificante ver o balé de cada uma delas se desenvolver”, encerra Marciely.