ALERTA

Febraban alerta sobre golpe da "Mão Fantasma" e que bancos nunca pedem instalação de aplicativos

Criminosos se passam por funcionários de instituições financeiras e usam tática de acesso remoto para invadir celulares de vítimas

Além da negociação de dívidas, o consumidor terá acesso, no período, ao conteúdo exclusivo de orientação financeira preparado pela Federação Brasileira de Bancos (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)
Além da negociação de dívidas, o consumidor terá acesso, no período, ao conteúdo exclusivo de orientação financeira preparado pela Federação Brasileira de Bancos (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) emitiu um alerta à população sobre um golpe que tem feito cada vez mais vítimas: o da “mão fantasma”, também conhecido como golpe do acesso remoto. A prática consiste em enganar clientes ao induzi-los a instalar aplicativos que permitem o controle total de seus celulares ou computadores.

Segundo a Febraban, os golpistas se passam por falsos funcionários de bancos e alegam que há movimentações suspeitas, clonagem ou invasão da conta. Como “solução”, pedem que a vítima instale um suposto aplicativo de segurança muitas vezes, programas legítimos de acesso remoto, amplamente usados por empresas desde a pandemia.

Com o aplicativo instalado e a autorização concedida, os criminosos passam a ter controle do aparelho da vítima e buscam informações sigilosas, como senhas salvas, dados bancários e até mensagens de WhatsApp. A manipulação é feita por meio de engenharia social, técnica que explora a confiança e induz o usuário a agir contra seus próprios interesses.

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Alerta

A Febraban reforça que os bancos nunca solicitam a instalação de aplicativos por telefone. Também não pedem senhas, número do cartão, transferências ou pagamentos para regularizar supostos problemas na conta. “Se receber um contato com esse tipo de pedido, desligue imediatamente e entre em contato com seu banco pelos canais oficiais”, orienta Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da entidade.

A recomendação da Federação é de que os clientes evitem anotar senhas em blocos de notas, e-mails ou aplicativos de mensagens, além de não reutilizá-las em outros serviços. Isso reduz o risco de invasões e fraudes, caso os dados sejam comprometidos

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