![Reunião foi realizada nessa quinta-feira (25) (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil) Reunião foi realizada nessa quinta-feira (25) (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)](https://www.folhabv.com.br/wp-content/plugins/seox-image-magick/imagick_convert.php?width=904&height=508&format=.jpeg&quality=91&imagick=uploads.folhabv.com.br/2024/01/reuniao-venezuela-guiana_mcamgo_abr_25012024-5.jpeg)
Os ministros das Relações Exteriores da Venezuela, Ivan Gil, e da Guiana, Hilton Todd, comprometeram-se a manter o diálogo e evitar ameaças em relação ao impasse territorial em Essequibo. A decisão ocorreu após de mais de sete horas de reunião no Palácio do Itamaraty, em Brasília.
O encontro, que contou com a presença do chanceler brasileiro, Mauro Vieira, e representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), representa um esforço mediado pelo Brasil para restabelecer a confiança entre os dois países.
O governo brasileiro busca desempenhar um papel de mediador no conflito regional, especialmente diante dos planos do ditador venezuelano, Nicolás Maduro, de anexar quase 70% do território da Guiana à Venezuela, uma região rica em petróleo.
Nesse contexto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está se preparando para viajar à Guiana e participar da cúpula da Comunidade dos Estados do Caribe (Caricom) em 28 de fevereiro. O bloco é composto por 20 países caribenhos, com 15 estados-membros e cinco associados. O Brasil participará como convidado, uma vez que não é membro do bloco.
Entenda a tensão entre os dois países
A região de Essequibo pertence à Guiana. Mas, em dezembro do ano passado, a Venezuela aprovou a anexação do território após um referendo feito no país. O resultado aumentou a tensão na localidade.
Uma tentativa anterior de acordo foi feita, em 2023, a partir de um encontro entre os chanceleres das duas nações no Caribe. Ambos se comprometeram a resolver o impasse sem o uso de força. O diálogo também foi mediado pelo Brasil.