Cotidiano

TRE lança pedra fundamental de nova sede em terreno doado há quase 10 anos

Sede administrativa é uma demanda antiga da Justiça Eleitoral de Roraima, que acumula departamentos jurídicos e administrativos em um mesmo local

O TRE (Tribunal Regional Eleitoral de Roraima) lançou desta sexta-feira (2) a pedra fundamental da nova sede administrativa da instituição. O prédio de seis andares será construído no terreno de  6.528,75 metros quadrados doado pela Prefeitura de Boa Vista em 2013 – doação prorrogada recentemente. O imóvel está localizado na avenida Ville Roy, no bairro Caçari, na zona Leste.

Conforme a Corte, a obra vai beneficiar servidores e a população. A nova sede é uma demanda antiga da Justiça Eleitoral, que acumula departamentos jurídicos e administrativos em um mesmo local.

O projeto arquitetônico ecossustentável tem enfoque na eficiência energética, correta especificação dos materiais, proteção da paisagem natural e planejamento territorial. Conforme o projeto, a nova sede administrativa somará 17 mil metros quadrados, incluindo estacionamento para 300 veículos, com vagas para servidores e os cidadãos.

No térreo, haverá uma praça e guichês para funcionamento de bancos, agência dos Correios, lotérica, biblioteca e outros serviços. O novo prédio contará com lanchonete, salão para eventos, auditório com capacidade para 300 pessoas e depósito de quatrocentos metros quadrados para o setor de tecnologia da informação.

A cobertura terá um telhado verde, uma técnica de arquitetura que consiste na aplicação e uso de solo e vegetação sobre uma camada impermeável. As principais vantagens são facilitar a drenagem, fornecer isolamento acústico e térmico, produzir um diferencial estético e ambiental na edificação, e compensar parcialmente a área impermeável ocupada no térreo da edificação.

Anteriormente, o terreno teve outros proprietários. Em 2001, o imóvel foi doado pela Companhia de Desenvolvimento de Roraima (Codesaima) ao Município, que por sua vez, doou a área institucional a uma escola particular para a construção de uma instituição de Ensino Médio e preparatório para o Ensino Superior. Mas a obra não foi feita no prazo acordado e, em 2010, voltou oficialmente a ser da Prefeitura.