Cotidiano

Trânsito registra queda no número de mortes e acidentes nas rodovias federais

Apenas uma morte por acidente de trânsito em rodovias federais foi registrada pela PRF de 30 de dezembro a 1º de janeiro

Conforme registro da Polícia Rodoviária Federal (PRF), durante o período de 30 de dezembro de 2016 a 1º de janeiro de 2017, foram registrados dois acidentes com um morto, vítima de atropelamento na BR-401 no dia 31 de dezembro. Em relação ao mesmo período de 2015, houve uma redução de 50% no número de acidentes. Também houve redução de aproximadamente 20% no número de pessoas mortas: em 2015 foram 31, enquanto no ano passado foram 25.

Conforme o chefe da Comunicação Social da PRF, Marcos Aguiar, este ano a fiscalização foi intensificada visando aumentar a percepção de segurança durante o período de fim de ano nos locais estratégicos, as fronteiras. Ao Norte, na divisa com a Venezuela, não houve problemas devido ao fechamento da fronteira e a pouca utilização das rodovias no trecho à Pacaraima, apesar da presença das equipes.

Ao Leste, rumo à Guiana, os policiais que estavam em Boa Vista fizeram a ronda no trecho da BR-401 até Bonfim e a entrada de Normandia. Apesar do acidente com vítima fatal no último dia do ano, registros de criminalidade não foram verificados. Em Rorainópolis, ao Sul, a fiscalização na BR-174 foi voltada para o controle do trânsito, onde se verifica um número alto de infrações, e manutenção e controle de criminalidade, para prevenção do número de acidentes e repressão do crime.

Ainda ao Sul, na BR-210, nos municípios de São João da Baliza e São Luís Anauá, as fiscalizações foram feitas para segurança viária, visando à prevenção no número de acidentes e controle de acesso de quem se desloca do interior à Capital. Nestes locais, as fiscalizações acontecem por conta de uma deficiência da segurança pública. Então, a PRF costuma agir durante o período de fim de ano para reforçar.

Conforme Aguiar, a fiscalização da PRF consiste na prevenção do número de acidentes e na questão de diminuir a letalidade no trânsito por meio de condutas que são lesivas, praticadas pelos condutores que costumam ficar mais animadas em razão do álcool. Conforme as estatísticas, foram 54 infrações. Aguiar disse que é um número baixo, sabendo que a PRF não tem preocupação de multar, e sim de prevenir.

Das 54 infrações registradas, a que mais preocupa Aguiar é a alcoolemia. Conforme as estatísticas, nove pessoas foram autuadas, sendo uma presa em flagrante. Outra infração que se verifica é a falta do dispositivo de retenção para crianças, seguida de ultrapassagens indevidas e excesso de velocidade, que são as principais causas de morte no trânsito, e a falta do cinto de segurança.

Em relação à queda de 50% no número de acidentes, Aguiar ressaltou que o índice é significativo, porém ainda precisa melhorar não só por parte da PRF. “É sensibilizar os condutores que o trânsito precisa ser respeitado e se preocupar com os números, porque só passam a dar valor quando algum familiar ou conhecido sofre o acidente”, alertou.

OUTRAS AÇÕES – Durante a fiscalização, também ocorreu a Educação Para o Trânsito na unidade operacional Água Boa, no trecho sul da BR-174. Aguiar explicou que a educação visa melhorar o trânsito, passando orientações e convidando os condutores para que assistam a um vídeo que mostra os acidentes, tendo em vista que o número de acidentes nas rodovias ainda é alto. “Apesar da redução de quase 20%, ainda é um número elevado, considerando as vidas que se perdem por atitudes desrespeitosas no trânsito”, disse.

DADOS – Conforme o relatório dos dados estatísticos, 89% dos acidentes de 2015 foram causados por negligência ou imprudência. Em 2016, o número passou para 87%, o que ainda é alto. “O índice mostra que o condutor é o principal responsável. A maneira de dirigir corresponde a quase 90%, enquanto o defeito na via, animais na pista e problemas mecânicos têm sido muito pequenos quando falam da direção veicular”, pontuou Aguiar. Ao todo, 610 pessoas e 475 veículos foram fiscalizados.

SEGURANÇA – Aguiar ressaltou ainda o uso de aparelho telefônico pelo condutor, largando uma das mãos para fazer o uso. “Aumenta a questão de negligência em razão da perda de atenção. Isso preocupa não só a PRF, como todos os outros órgãos de trânsito que também realizam fiscalização”, frisou. (A.G.G)

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