Lixeiras furadas, sacos plásticos rasgados e lixos soltos no chão dificultam o trabalho de coleta de lixo realizado pelos garis. Neste período de luta contra o Aedes aegypti, a população deve ficar atenta ao descarte dos resíduos para evitar a criação de focos de mosquito. Desde 2013, a Prefeitura de Boa Vista conta com um cronograma de limpeza que informa os dias da semana e o horário que o caminhão do lixo vai passar em cada bairro.
A coleta de lixo ocorre nos três turnos, manhã, tarde e noite. Todos os dias são disponibilizados 16 caminhões coletores, além de mais três utilizados em demandas extras. Os caminhões não atrasam e passam pelo menos três dias da semana em cada bairro. O calendário completo de coleta de lixo pode ser acessado no site da Prefeitura de Boa Vista.
Considerando a coleta de lixo domiciliar, a prefeitura recolhe uma média de 308 toneladas por dia, perfazendo um total médio de 8 mil toneladas ao mês. A Superintendência de Serviços Públicos, da Secretaria Municipal de Gestão Ambiente e Assuntos Indígenas, responsável pelo trabalho de coleta, alerta a população para algumas questões importantes.
Um ponto que deve ser levado em consideração é a forma como o lixo domiciliar deve ser acondicionado para facilitar a coleta. De preferência, em sacos plásticos específicos, mais resistentes. De acordo com a equipe de limpeza, uma carência verificada pelo setor é a ausência de lixeiras na frente de muitas residências. “Não adianta recolher o lixo em um saco plástico e deixá-lo no chão, à mercê dos cachorros”, explica o responsável pelo trabalho, engenheiro ambiental Ítalo Lobato de Melo.
Se possível, as lixeiras devem ser mais altas e o lixo não pode ser jogado direto na lixeira, pois os garis não têm a responsabilidade de catar embalagens soltas. Outro ponto importante é o que visa a evitar a ocorrência de acidentes com os garis.
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Um exemplo é o acondicionamento de agulhas e seringas. Esta semana, um deles teve a mão perfurada por uma agulha de injeção. Esses materiais precisam ser descartados dentro de garrafas pet, em caixas de papelão ou, o que é mais recomendável, entregues em uma Unidade Básica de Saúde, que faz o descarte do lixo hospitalar.
Ainda dentro da ideia de preservação do gari, as pessoas precisam ter cuidado redobrado com relação ao descarte de vidros e materiais cortantes. Melo explica que são frequentes os acidentes com espetinhos de madeira, usados para servir churrasquinhos. “Se não forem descartados de forma correta, facilmente causarão acidentes”.
Quanto a louças, vidros quebrados ou outros materiais cortantes, como lâminas inservíveis (giletes), a forma correta é acondicioná-los em caixas de papelão, para que não venham a oferecer riscos de acidentes aos trabalhadores no momento da coleta.
Com informações da Prefeitura de Boa Vista.
