Cotidiano

Resultados preliminares apontam que 75% do público-alvo foi vacinado

Meta era vacinar 80% do público-alvo, formado por gestantes, puérperas, idosos, crianças até 5 anos e pessoas privadas de liberdade

Encerrada na sexta-feira passada, 3, sexta-feira, a campanha contra a gripe em Roraima atingiu 75% do público-alvo, conforme dados preliminares colhidos pelo Núcleo Estadual do Programa Nacional de Imunizações (NEPNI). Após ser prorrogada três vezes por não ter atingindo a meta, os municípios têm até hoje, 6, para informar ao Ministério da Saúde sobre a quantidade de doses aplicadas.

De acordo com o Ministério da Saúde, Roraima é um dos dez estados em que a meta, de 80% de vacinação do público-alvo, não foi atingida. Os demais são Acre, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Sergipe, Bahia, São Paulo e Mato Grosso. Amapá e Espírito Santo, respectivamente, com 91% e 90% de cobertura, foram os estados que mais vacinaram.

A meta era vacinar, pelo menos, 80% de cada um dos grupos prioritários para a vacinação a fim de reduzir as complicações, internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus da gripe na população alvo para a vacinação.

O número de pessoas vacinadas em Roraima pode aumentar, pois vários municípios relataram, antes do final do prazo da vacinação, dificuldade em alimentar o sistema do Ministério da Saúde com estas informações, de modo que o resultado final da contagem de vacinas aplicadas somente poderá ser divulgado após o prazo final para alimentação do banco de dados apresentados ao Programa Nacional de Imunização (PNI).

Com o término da campanha, as vacinas em estoque deverão ser usadas prioritariamente para as segundas doses das crianças. As demais podem ser utilizadas para que os postos de saúde continuem vacinando indivíduos a partir de 60 anos, trabalhadores de saúde, os povos indígenas, as crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos de idade (quatro anos, 11 meses e 29 dias), as gestantes, as puérperas (até 45 dias após o parto), os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, a população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional. (J.L)