As remoções com o helicóptero da empresa contratada pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), foram retomados neste sábado (14), após cinco dias sem o serviço na Terra Indígena Yanomami. A informação foi confirmada pelo Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye’kuana (Condisi-YY).
Os resgates dos doentes foi paralisado pela empresa na segunda-feira (9), devido uma manutenção na aeronave. Enquanto isso, as remoções eram, em parte, realizadas pelo Exército. Na sexta-feira (13), ao menos seis pedidos de resgate aguardavam atendimento nas comunidades Yarithobi e Waphuta.
Segundo Junior Yanomami, presidente do Condisi-YY, a aeronave já removeu pacientes com malária das comunidades Wathou, Yarithopi, Waputha e por último, Waharo, na região do município de Barcelos, no interior do Amazonas. O caso do jovem, de 24 anos, que caiu de uma árvore, deve ser atendido neste domingo (15).
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Diariamente, há 3 ou 4 pedidos de remoções, conforme Junior. A Terra Yanomami é o maior território indígena do país e possui 386 comunidades espalhadas entre Roraima e o Amazonas. Os indígenas contam com 34 polos-base e 31 unidades de saúde indígena. Ao menos 43 comunidades são consideradas de difícil acesso, onde é possível chegar somente por helicóptero.
