Cotidiano

Professores da UFRR aderem à Greve Geral da Educação 

Foi deliberada em Assembleia Geral da Seção Sindical dos Docentes da UFRR (SESDUF-RR) na manhã desta quarta-feira (11), a adesão dos professores e professoras da Universidade Federal de Roraima (UFRR) à Greve Nacional da Educação, no dia 18 de março. A greve foi aprovada por unanimidade, pelo quantitativo de 39 docentes presentes. Informes e encaminhamentos também foram registrados durante a assembleia.

No dia 18 de março, conforme a pauta de reivindicações do serviço público federal, serão realizadas várias atividades dentro da UFRR, no campus Paricarana, como panfletagens e debates, além de ser feita uma análise de conjuntura da atual situação em que o Brasil se encontra, que coloca em risco iminente a sobrevivência das universidades públicas e os direitos históricos da categoria, conquistados ao longo dos anos.

Os professores presentes na Assembleia demonstraram uma grande preocupação com a atual conjuntura do País, avaliando que é necessária a greve da educação no dia 18 de março, convidando também, outras classes trabalhadoras. 

Segundo os sindicalistas, o governo federal protocolou no dia 5 de novembro, no Senado Federal, três Propostas de Emenda à Constituição (PECs) que buscam aprofundar as políticas de ajuste fiscal retirando ainda mais investimentos dos serviços públicos. Uma delas prevê que, para cumprir o Teto de Gastos (Emenda Constitucional 95/16), os servidores públicos podem ter seus salários e jornadas de trabalho proporcionalmente reduzidos em até 25%.

As três PECs, apresentadas por Paulo Guedes, ministro da economia, formam parte de um plano chamado Mais Brasil. O governo federal ainda deve apresentar outros projetos dentro do plano.

A proposta mais importante entregue ao Senado está sendo chamada pelo governo de PEC Emergencial. Além da redução da jornada e dos salários dos servidores públicos, a medida prevê mecanismos que podem diminuir investimentos obrigatórios em saúde e educação, além do congelamento do reajuste real do salário mínimo por dois anos e a suspensão de todas as promoções e progressões na carreira pelo mesmo período.

“As organizações representativas da educação fizeram a chamada para a Greve Nacional da Educação no dia 18 de março, sendo aprovada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições do Ensino Superior (ANDES-SN), durante o seu 39º Congresso. A data foi fortalecida e ampliada com o apoio das centrais sindicais, que também estão chamando mobilizações para o dia”, informou a Sesduf.