Cotidiano

Professora é a 18ª vítima da Educação a morrer por Covid-19

Maika Ferreira Melo, de 40 anos, trabalhava na Escola Estadual Indígena Riachuelo, em Alto Alegre

A servidora pública Maika Ferreira Melo, de 40 anos, é a 18ª professora a morrer vítima do novo Coronavírus, informou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Roraima (Sinter), Flávio Bezerra. Ele disse que esse número pode ser maior, por conta de que outros profissionais da Educação também já foram a óbito. “Mas não temos como precisar esses dados”, ressaltou. 

Maika trabalhava com a turma do 3º ano do ensino fundamental I, na Escola Estadual Indígena Riachuelo, em Alto Alegre.

A morte da professora, ocorrida na manhã desta quinta-feira (4), foi lamentada por amigos e familiares nas redes sociais. A responsável pela escola onde Maika atuava, também divulgou uma nota de pesar. “Lamentamos essa perda e nos solidarizamos com a família e amigos. (…) está sendo muito doloroso para toda a equipe da Escola”, assinou Sílvia Crispim.

Segundo o Sinter, o primeiro professor da Educação vítima da Covid-19, foi Vitor José Moreira Dias, de 59 anos. Ele estava afastado das salas de aulas após assumir um cargo no Palácio do Governo. Ele morreu em 25 de abril, três horas após dar entrada no Hospital Geral de Roraima (HGR).

Nesta semana, dois professores indígenas da etnia Macuxi, do município do Cantá, também faleceram. Elizabeth da Silva Ribeiro, de 37 anos, era professora na Comunidade Canauanim e morreu na terça-feira (2). Fausto da Silva Mandulão, de 58 anos, atuava na Comunidade Tabalascada e veio a óbito nesta quarta-feira (3). Ambos possuíam diagnostico positivo para o novo coronavírus e estavam internados na UTI do HGR. 

Até ontem, o estado registrou 4.483 casos positivos e 127 óbitos. Há 32 mortes em investigação. Ao todo, 1.230 são considerados recuperados.