Cotidiano

Procurador do MPC: 'Jamais permitiremos que nossa democracia retroceda'

Paulo Sérgio Oliveira de Sousa assume o quarto mandato à frente do órgão fiscalizador de Contas

O procurador-geral do Ministério Público de Contas de Roraima (MPC-RR), Paulo Sérgio Oliveira de Sousa, de 51 anos, usou o primeiro discurso após ser empossado para o biênio 2023-2024 para defender a democracia.

“Jamais nós iremos permitir que a nossa democracia retroceda. Jamais. Porque no dia que isso acontecer, nós não teremos mais nenhuma primavera. Que digam os russos, aos alemães, que tiveram primaveras interrompidas. Que digam os peruanos, chilenos. Que a gente tenha como exemplo os americanos, que nunca tiveram a primavera interrompida”, declarou ele, que chegou a ser aplaudido.

“Que a bandeira sagrada da minha pátria, a bandeira sagrada do meu Estado […], que a bandeira sagrada do meu Município não sejam queimadas por criminosos”, discursou ele, que disse sonhar com Estado e município melhor para as futuras gerações.


Paulo Sérgio Oliveira de Sousa com termo de posse para o novo biênio (Foto: Wenderson de Jesus/FolhaBV)

O chefe do órgão fiscalizador de Contas, que assume o quarto mandato, iniciou o discurso ao cumprimentar a mãe, lembrando dos conselhos recebidos, e citou ainda a perda do pai. Ele mencionou outros familiares e agradeceu a Deus pela realização de sonhos, rememorando ainda a chegada a Roraima, onde pretendia ficar apenas alguns dias. “E estou aqui há 15 anos”, disse.

Sousa agradeceu a presença das autoridades e destacou a importância de cada ente público e prosseguiu citando um poema do poeta Fernando Pessoa sobre sonhos. “Sonho é algo que gira o mundo, porque sem sonhos a gente chega a lugar nenhum”, declarou.

O procurador-geral disse ter sonhado que o MP pudesse contribuir com o Estado e disse que, em 2023, vai iniciar a efetivação do laboratório de engenharia do órgão para avaliar a qualidade de asfalto, não com o objetivo principal de punir, mas para ajudar empresas, o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes) e as secretarias municipais e estadual de obras.

*Por Lucas Luckezie