Cotidiano

Prefeitura debate projeto de geração de energia com resíduos sólidos

Prefeitura debate projeto de geração de energia com resíduos sólidos Prefeitura debate projeto de geração de energia com resíduos sólidos Prefeitura debate projeto de geração de energia com resíduos sólidos Prefeitura debate projeto de geração de energia com resíduos sólidos

A Prefeitura Municipal de Boa Vista (PMBV) realizou ontem, 26, uma audiência pública para apresentar o estudo técnico referente à implementação da Parceria Público-Privada (PPP) na construção da usina de geração de energia utilizando resíduos sólidos. Conforme o estudo apresentado pela empresa Kogenergy, a usina pode vir a gerar os cinco megawatts que a prefeitura atualmente gasta.

Para dar início ao estudo, o presidente da empresa Kogenergy, Rubens de Paula, explicou que o ponto primordial é o poder calorífico do lixo, que possibilita a geração de energia. A partir daí, um estudo foi realizado em todos os materiais destinados ao aterro sanitário para chegar ao resultado. O investimento da construção da planta foi estimado em R$ 90 milhões pela empresa, fora as despesas operacionais.

O presidente do Conselho Gestor das Parcerias Público-Privada, e representante da Procuradoria do Município, Leonardo Paradela, ressaltou que, na PPP, a empresa privada é responsável por todo o investimento necessário à implantação do projeto. Neste caso, a necessidade do Município é exclusiva na remuneração da energia gerada, que é a contraprestação que o parceiro vai receber ao longo do período da concessão.

Considerando que a energia gerada vai ser vendida para a Eletrobras numa transação de compensação, e que o Município tem as despesas de iluminação pública e as decorrentes dos prédios públicos, a remuneração pela venda é o que a empresa teria direito. Paradela disse que a Kogenergy levantou a tecnologia viável e dados legais que asseguram a possibilidade da compensação do valor da conta de iluminação pública, com o que será disponibilizado de produção.

Apesar da apresentação, a empresa responsável ainda não foi decidida. De acordo com o representante da Procuradoria, ainda serão feitos ajustes no edital de licitação e outras empresas vão se habilitar. Paradela destacou que é necessário a empresa demonstrar capacidade técnica, dominando a tecnologia necessária para o tipo de usina, e a capacidade econômica, ainda que seja por meio de consórcio, para suportar o investimento necessário. Para mais informações, os interessados podem acessar o site da PMBV (www.boavista.rr.gov.br).

Conforme destacou Paradela, a empresa Kogenergy ainda não possui usinas com tipo de tecnologia semelhante no Brasil. No entanto, ele afirmou que tem experiência internacional, tendo em vista a utilização da tecnologia da Coreia na construção de usinas e outros projetos já concluídos nos Estados Unidos e na Europa. (A.G.G)

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