A notícia não é animadora para os consumidores. Nos próximos dias haverá um novo aumento no preço da carne, anunciou a Cooperativa Agropecuária de Roraima (Coopercarne) em reunião com o Procon Assembleia, nesta sexta-feira, 6.
Segundo o presidente da cooperativa, Nadson Pinheiro, a justificativa está na escassez de gado para abate, além do aumento no preço de itens como o milho, soja e outros insumos. Atualmente, o distribuidor compra do produtor o quilo do boi abatido a R$ 18,00 e passará a custar R$ 20,00 nos próximos dias.
“Ontem fomos surpreendidos por um distribuidor que lançou um aumento no valor, algo em torno de 11%, que a gente tinha expectativa de que não ocorreria de imediato, ocorreria próximo ao período de festas”, justificou.
NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Técnicos aprovados em concurso da Sefaz há mais de um ano cobram nomeação
Candidatos já passaram pelo curso de formação e aguardam convocação para exercício da função.
ATENÇÃO
Confira novo cronograma da coleta de lixo em Boa Vista
Atualmente, os caminhões de coleta operam três dias por semana em cada bairro.
Para chegar ao consumidor final, explica Nadson Pinheiro, outros valores são embutidos, principalmente dos varejistas. “Chegando no mercado final, no varejo, eles colocam a margem deles, porque eles também têm um custo com funcionários, com energia, com frio”, acrescentou.
O presidente da Coopecarne não estima previsão de redução no preço a curto prazo. “Tende a ficar mais caro porque o estoque está baixo e na pecuária essa reação positiva é demorada”, lamentou.
Uma reunião ocorreu entre o Procon e a Coopercarne (Foto: SupCom/ALE)
O advogado do Procon Assembleia, Samuel Weber, acompanhou todas as explicações do representante da Coopecarne e de pecuaristas presentes na reunião, e diante das demandas informou que notificará açougues e supermercados para monitorar as principais causas do aumento ao consumidor final.
“Se tem algum valor embutido de forma ilegal, algo que o Código de Defesa do Consumidor não permite, pois todo aumento precisa ser justificado”, declarou.Ainda de acordo com Samuel Weber, muitas pessoas reclamaram no Serviço de Defesa do Consumidor sobre o preço praticado nos estabelecimentos comerciais do Estado. A diferença chega a ser de 10% a 15% de um empreendimento para o outro, para o preço da mesma carne.
Para o dinheiro render, orienta o advogado do Procon Assembleia, a dica é pesquisar. “O consumidor tem que ter cautela, a maioria dos estabelecimentos tem rede social para informar os dias de promoções da carne e então pesquisar”, completou.
