Cotidiano

Peixe mais seguro para comer é o da piscicultura, diz pesquisador

Declaração de Roger Crescêncio é feita em meio ao aumento de casos da Síndrome de Haff, transmitida por peixes, no Amazonas

O aumento de casos da Síndrome de Haff, transmitida por peixes, registrados no Amazonas, motivou o pesquisador Roger Crescêncio, da Embrapa Amazônia Ocidental, a tranquilizar a população sobre o assunto e dizer que o peixe criado em cativeiro é o mais seguro para o consumo.

“O que é mais importante para a população saber é que, na história do mundo, nunca ela foi encontrada em peixe de cativeiro, de piscicultura”, reforçou.

A Síndrome de Haff também é popularmente conhecida como “doença da urina preta”, em virtude de seu principal sintoma. Só o vizinho estado do Amazonas já registrou mais de 50 casos da doença este ano.

“Essa doença já aconteceu antes, no estado do Amazonas. A primeira vez que ela foi relatada foi em 2008. Geralmente, ela acontece na época mais quente do ano e que as águas de lagos e rios estão mais quentes. Nessa época, existe uma grande proliferação, grande crescimento de micro-organismos dentro d’água que produzem uma toxina, chamada de palitoxina, que contamina o peixe e esse peixe, quando é consumido, desenvolve essa síndrome de Haff”, explicou.

“Ainda se tem dúvida se esse micro-organismo que causa essa toxina dentro da água, se é bactéria, se é plâncton, se é fungo. Não se sabe ao certo, mas o que se tem de extrema certeza é que isso não acontece em cativeiro. Se você está com medo de comer peixe, está parando o consumo de peixe, que é muito importante na nossa região, por medo dessa doença, não tenha medo do peixe de cativeiro!”, disse Crescêncio.

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