CONTRA O GARIMPO ILEGAL

Marina Silva cria grupo de trabalho para acompanhar ações ambientais na TI Yanomami

Composição terá 12 membros do serviço público federal, com representação de órgãos ambientais, de comunidades tradicionais e desenvolvimento rural

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva, criou um grupo de trabalho para acompanhar medidas ambientais previstas no plano de ação do comitê nacional de enfrentamento à crise humanitária yanomami, em Roraima. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (3) e começa a valer na sexta (7).

Válida por um ano, a composição terá 12 membros, sendo seis titulares e seis suplentes do serviço público federal, com representação de órgãos ambientais, de comunidades tradicionais e desenvolvimento rural. As reuniões do grupo serão realizadas a cada 15 dias.

A secretaria-executiva do MMA conduzirá os trabalhos e fornecerá apoio técnico e administrativo para os encontros. O órgão também poderá convidar especialistas e técnicos do próprio ministério e de outros órgãos e entidades públicas e privadas para participar das reuniões.

Combate ao garimpo

A Polícia Federal apontou que as ações de combate ao garimpo ilegal em 2023 resultaram na diminuição drástica do número de alertas do garimpo ilegal na região, na comparação com os anos anteriores, desde que o monitoramento do território iniciou em agosto de 2020.

Por sua vez, as Forças Armadas apontaram queda de 90% de voos clandestinos na Terra Indígena Yanomami. No entanto, uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz apontou a presença de mercúrio em indígenas e em peixes presentes nos rios do território indígena.