A concentração, no Centro Cívico, de agentes socioeducativos, junto com esposas e filhos de policiais militares (PM), gerou um momento de tumulto com policiais que estão fazendo a guarnição do Palácio Senador Hélio Campos, após os manifestantes tentarem montar uma tenda em frente a residência do Governo do Estado, na manhã desta quarta-feira, 31.
A agente socioeducativa Dorinha Pereira explicou que ordens superiores teriam pedido para os policiais retirarem a instalação do local. No fim das contas, os policiais voltaram atrás e disseram que a tenda poderia ser montada, só que na altura do poste que ilumina a parte asfaltada do Centro Cívico.
“Nós recebemos, como doação, uma tenda para podermos acampar e ficar na sombra. Os policiais chegaram afirmando que estaríamos recebendo ordens superiores para nos retirarmos do local. Batemos boca com eles, e fomos ameaçados. Eles disseram que poderiam usar de violência ou nos prender se for necessário. Eu não tenho medo, pois não devo a ninguém. Mas o Governo, esse sim está devendo para todos nós”, contou.
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A esposa de policial militar Flauvia dos Santos explicou que a categoria de parentes de militares está acampada no local desde terça-feira, 30, e que somente agora, com a chegada da tenda, que a concentração virou um inconveniente para o Governo.
“Achamos um absurdo essa atitude, ainda mais porque esse é um manifesto pacífico. Estamos acampadas aqui desde está terça-feira, 30, e só agora, que temos uma tenda, que de repente estamos invadido espaço público para esses senhores”, afirmou.
