A Sexta-feira Santa, data de reflexão que simboliza o sacrifício de Jesus Cristo na cruz, jamais será esquecida pelas irmãs Elisangela Gomes Reis, 41 anos, que mora em Belo Horizonte (MG), e Neuza Alves dos Reis, 58 anos, que já morou em Boa Vista (RR), mas, atualmente reside em Manaus no Amazonas.
Elas estavam há mais de 30 anos sem manter qualquer tipo de contato. E a separação das duas, ocorreu porque Neuza foi adotada aos 9 anos de idade, na cidade de Carlos Chagas, e, Minas Gerais, por uma família que veio embora para Roraima.
“Eu era muito criança quando a Neuza foi adotada em Minas Gerais e levada para Roraima. Eu tive a confirmação de que ela realmente estava em Boa Vista, porém a informação veio de um site que localiza pessoas desaparecidas, mas estava cobrado R$ 1,5 mil para repassar o contato da minha irmã”, contou Elisângela.
NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Técnicos aprovados em concurso da Sefaz há mais de um ano cobram nomeação
Candidatos já passaram pelo curso de formação e aguardam convocação para exercício da função.
ATENÇÃO
Confira novo cronograma da coleta de lixo em Boa Vista
Atualmente, os caminhões de coleta operam três dias por semana em cada bairro.
Sem ter o valor pedido pelo site, Elisângela comentou que ela e um irmão, sargento Gomes, da Polícia Militar de Minas Gerais, decidiram fazer uma campanha nas redes sociais. “E assim ocorreu. A mensagem foi compartilhada no Brasil todo, até que chegou na Neuza”, comentou.
“Por saber que ela estaria em Boa Vista, pedi ajuda também à rádio Folha FM, e meu irmão também fez contatou com a Polícia Militar de Roraima. Graças a essa força-tarefa, minha irmã foi localizada em Manaus. Agradeço a toda população de Roraima. Vocês são muito especiais e estarão no meu coração”, disse Elisângela.
Neuza já enviou uma foto para a irmã Elisângela (Foto: Divulgação)
E no dia de hoje, o telefone delas precisou ter a bateria recarregada várias vezes, porque assunto não falta nesse primeiro contato entre elas. Elisângela contou a reportagem da Folha que desde quando aprendeu a ler e escrever começou a buscar informações sobre a irmã Neuza.
“Somos uma família de 16 irmãos, mas parte é do primeiro casamento e outra do segundo casamento da minha mãe Etelvina Alves dos Reis, que já falaceu”, disse Elisângela, contando que estava a procura de quatro irmãs.
“Eu e meu irmão Gomes, que é sargento da Polícia Militar de Minas Gerais, já localizamos a Neuza e uma outra irmã que mora em Vitória, no Espírito Santos. Agora faltam duas, a Simone e a Maria de Fátima, e já temos pistas de que elas estão aqui por essa região de Minas”.
