Frito, cozido, na receita do pão ou bolo, não importa como é ingerido, o ovo é um dos principais alimentos de origem animal e bastante consumido no Brasil e mundo afora. No entanto, um surto de crise aviária tem deixado prateleiras de mercados vazias em países como Estados Unidos e Japão. No extremo Norte brasileiro, Roraima não corre risco de sofrer com a doença, conforme a Agência de Defesa Agropecuária do Estado de Roraima (ADERR).
A gripe aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta várias espécies de aves produtoras de alimentos como galinhas, perus, codorniz e pintado, além de aves de estimação e selvagens. Marcelo Parisi, presidente da Aderr, afirma que não há casos confirmados e suspeitos em Roraima ou qualquer estado do Brasil.
“O governo do estado tem se antecipado a quaisquer possíveis entradas dessa doença aqui em Roraima, realizando o treinamento e a conscientização dos produtores, e também a sorologia das aves para a identificação precoce de qualquer possível ocorrência, minimizando qualquer prejuízo que possa ocorrer para os produtores do nosso estado”, complementou.
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Roraima possui 10 granjas cadastradas no Serviço de Inspeção Estadual (S.I.E), ou seja, voltadas ao consumo interno. Localizadas nos arredores de Boa Vista, juntas, produziram 122.231.478 ovos no ano passado. Em 2018 esse número era de 53.632.542.
Mesmo sem risco de desabastecimento, o preço do ovo tem aumentado. A cartela com 30 ovos, pode custar ao menos R$ 22 em alguns supermercados. Parisi explica que o preço do produto está ligado ao custo dos insumos necessários para fabricação de rações para as aves, como soja e milho. Ambos são produzidos no estado.
“Nós vamos chegar em 2023 com aproximadamente 200 mil hectares de produção agrícola aqui em Roraima entre soja, milho, feijão e arroz. O que tem garantido a esses produtores de ovos e criadores de galinhas a ração necessária produzida com os insumos que são produzidos aqui no estado de Roraima”, garante.
