REGIÃO NORTE

Cheias no Amazonas deixam 40 municípios em estado de emergência

Entre os municípios com maior número de pessoas atingidas estão Manacapuru, Tefé, Coari, Parintins, Itacoatiara e Eirunepé

Segundo dados do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), até o momento 33 decretos de emergência foram oficialmente reconhecidos (Foto Amazonia Real)
Segundo dados do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), até o momento 33 decretos de emergência foram oficialmente reconhecidos (Foto Amazonia Real)

As intensas chuvas que atingem o estado do Amazonas nas últimas semanas provocaram a elevação dos principais rios da região e levaram 40 municípios a decretarem situação de emergência, conforme informações da Defesa Civil estadual. Outras 15 localidades estão em estado de alerta, enquanto o município de Tabatinga, no Alto Solimões, encontra-se em estado de atenção.

Segundo dados do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), até o momento 33 decretos de emergência foram oficialmente reconhecidos pelo governo federal, com R$ 17 milhões já aprovados para repasse às áreas atingidas.

O último boletim divulgado pelo governo do Amazonas aponta que cerca de 535 mil pessoas foram afetadas diretamente pelas cheias, enfrentando dificuldades de mobilidade, perda de moradias, prejuízos na agricultura familiar e comprometimento do abastecimento de mantimentos e serviços básicos.

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Previsão de mais chuvas e risco de alagamentos

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta amarelo de perigo potencial para chuvas intensas nas regiões norte, centro e Baixo Amazonas. O volume previsto pode agravar ainda mais a situação em áreas já vulneráveis, com risco de alagamentos e deslizamentos de terra em zonas urbanas e ribeirinhas.

Rios em estabilidade, mas alerta continua
Apesar do cenário preocupante, o Serviço Geológico Brasileiro informou que as bacias hidrográficas da região começam a apresentar sinais de estabilidade, com tendência de leve descida nos níveis dos rios. Ainda assim, o órgão reforça que o monitoramento continua constante e que a população das áreas de risco deve permanecer atenta às recomendações da Defesa Civil.
Equipes de resgate, voluntários e agentes da Defesa Civil estão atuando em diversas frentes para atender as comunidades afetadas, com distribuição de alimentos, água potável, kits de higiene, abrigo provisório e suporte à logística de transporte fluvial, essencial para o acesso às regiões isoladas.


Municípios mais afetados
Entre os municípios com maior número de pessoas atingidas estão Manacapuru, Tefé, Coari, Parintins, Itacoatiara e Eirunepé. Em muitas dessas localidades, escolas e centros comunitários estão servindo como abrigos temporários para famílias desalojadas.

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