Cotidiano

Bombeiros não registraram mortos e feridos na tempestade em Boa Vista

Em toda a cidade, a corporação recebeu 560 chamados, dos quais 161 passaram por uma triagem e estão relacionados à queda de árvores

O comandante-geral do CBMRR (Corpo de Bombeiros Militar de Roraima), coronel Anderson Carvalho de Matos, disse em entrevista coletiva à imprensa na manhã desta segunda-feira (19) que a corporação não registrou mortos e feridos pela tempestade ocorrida no último sábado (17), em Boa Vista.

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Embora tenha informações de que pessoas se feriram no Parque do Rio Branco, o CBMRR não foi chamado para atender ocorrências no local, segundo ele.

Em toda a cidade, a corporação recebeu 560 chamados, dos quais 161 passaram por uma triagem e estão relacionados à queda de árvores. Até a manhã desta segunda, 102 solicitações foram atendidas. Os trabalhos continuam no decorrer do dia. Os bairros mais afetados pela forte chuva acompanhada de vendaval foram São Vicente, Liberdade, 13 de Setembro e Pricumã.

O comandante-geral explicou que a triagem dos acionamentos em baixa, média e alta prioridade é feita porque, para alguns locais, houve mais de um chamado. “O nosso oficial vai no local, confirma a necessidade de atuação, se é do Corpo de Bombeiros, não é da concessionária [Roraima Energia] e o bombeiro faz a retirada; Estamos trabalhando em conjunto com a concessionária, que vem trabalhando nesse trabalho de retirada das árvores em cima da rede elétrica”, detalhou.


O comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Roraima, coronel Anderson Carvalho de Matos (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

Anderson Carvalho explicou que, no sábado, o contato 193 do Corpo de Bombeiros apresentou problemas em virtude da queda do sinal de internet e de telefonia.

O comandante-geral disse que a corporação vai emitir alertas em caso de fortes chuvas e promete, em parceria com a Defesa Civil Estadual, emitir pareceres que apontem riscos de queda de árvores, com as respectivas recomendações para evitar futuros problemas.

Relatório técnico da Defesa Civil Estadual, com base no único anemômetro de coleta situado no Aeroporto, registrou ventos de 22 quilômetros por hora na capital, acompanhados de precipitações de 25,8 milímetros em um intervalo de duas horas.

O coronel, no entanto, acredita que a velocidade do vendaval ultrapassou a marca oficial, e que a corporação ainda não sabe tecnicamente as causas da tempestade.

Segundo Anderson Carvalho, só nas 24 horas daquele dia, choveu 50 milímetros, mais da metade do esperado para todo o mês de setembro, que é de 98 milímetros.