Cotidiano

Banco de dados auxilia Dicap na recaptura de foragidos

Por meio do sistema implantado na Divisão de Inteligência e Captura, agentes de segurança têm acesso à ficha criminal das pessoas registradas

O sistema de banco de dados chamado de ‘Canaimé’, é utilizado pela Sejuc (Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania), há cerca de 10 anos. Por meio da ferramenta, implantada na Dicap (Divisão de Inteligência e Captura) e no sistema prisional de Roraima, as instituições de segurança localizam e identificam pessoas que respondem a crimes junto à justiça, e auxiliam na recaptura de foragidos.

O sistema informa toda a ficha criminal das pessoas registradas. Além disso, também comporta documentos oficiais e administrativos das instituições estaduais de segurança como a PM (Polícia Militar) e a Polícia Civil tornando a gestão das informações mais eficiente.

O chefe da Dicap, Roney Cruz, afirmou que o banco de dados subsidia as ações da polícia. “Durante uma abordagem, mesmo que um indivíduo esteja usando nome falso, podemos identifica-lo através de suas características, pois o Canaimé cadastra todas as características físicas como um sinal, uma tatuagem, ou até mesmo uma cicatriz”, explicou.

No sistema prisional a Sejuc tem o controle total de quem entra e sai das unidades. Isso é possível por que o sistema tem o cadastro de todos os reeducandos e de seus familiares. Assim, durante as visitas, os agentes controlam a entrada e a saída de todos os visitantes.

O sistema Canaimé foi desenvolvido pelo agente carcerário da Polícia Civil, Arthur Júnior, que viu a necessidade de informatizar o sistema e a morosidade com máquinas de datilografar. Ele, que é programador, resolveu criar o sistema pra auxiliar o trabalho do Estado, primeiramente nas unidades prisionais e depois na Dicap onde criou a versão de cadastro de pessoas que respondem por algum crime. “Quando cheguei à Polícia Civil, em 2004, tudo era feito de forma manual e isso me incomodava muito por causa da demora em fazer documentos e até mesmo para passar informações. Às vezes, quando finalizávamos as informações, elas já nem eram mais necessárias”, argumentou.

Além das instituições de segurança do Estado, o Tribunal de Justiça de Roraima (TJ-RR), e o Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR), também compartilham das informações. “Estamos compartilhando nossos dados com o Tribunal de Justiça de Roraima desde 2014 e com o Ministério Público de Roraima desde 2015”, finalizou Júnior.

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