COM MOBILIZAÇÃO

Auditores-fiscais liberam 30% da frota que permanece na Inspetoria de Pacaraima

Desde a adesão à mobilização nacional, apenas cargas sensíveis e perecíveis passavam sem restrições

A ação de paralização é uma resposta à uma demanda antiga, no qual o governo federal ignora há 7 anos. (Foto: reprodução/Sindifisco Nacional)
A ação de paralização é uma resposta à uma demanda antiga, no qual o governo federal ignora há 7 anos. (Foto: reprodução/Sindifisco Nacional)

Os auditores-fiscais da Receita Federal tem liberado 30% da frota de caminhões que permanece na Inspetoria de Pacaraima. A informação da situação na aduana foi repassada à FolhaBV por caminhoneiros nessa segunda-feira (29).

Na semana passada, caminhoneiros relataram que não passavam pela aduana, ficando parados no pátio da Receita Federal, devido à mobilização nacional dos auditores-fiscais pelo cumprimento da Lei nº 13.464/2017.

De acordo com eles, o pátio da Receita Federal no município tem mais de 70 veículos com cargas pesadas esperando liberação. Com isso, os auditores têm liberado a passagem de 20 caminhões ou 30% por dia, seguindo a lista estabelecida pela fiscalização.

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“Eles deixaram acordado o seguinte: vai trabalhar com 30% do que tiver dentro da Receita. Hoje [29/01] ela está cheia, com 74, 75 caminhões, então vai sair 20 caminhões. Amanhã [30], se ela permanecer cheia, vai sair mais 20 e assim sucessivamente, de acordo com o que tiver dentro da Receita”, explicou um dos motoristas.

Desde a adesão dos auditores-fiscais da Inspetoria de Pacaraima em 08 de janeiro, cargas sensíveis, como medicamentos, animais vivos e cargas perecíveis passavam sem restrições.

Sindifisco Nacional

Nesta terça-feira (30) a mobilização dos Auditores-Fiscais da Receita Federal será intensificada com fiscalização nas bagagens de passageiros que chegarem ao país por, pelo menos, 10 aeroportos. São eles: Porto Alegre, Brasília, Confins, João Pessoa, Corumbá, Galeão, Viracopos, Guarulhos, Recife e Fortaleza.

Conforme o Sindifisco Nacional, há expectativas de que esta ação também afete o fluxo de mercadorias em pontos de fronteira terrestre ainda não definidos.