Pessoas que praticam regularmente alguma atividade física têm respostas imunológicas melhores quando acometidas de Covid-19, ficam menos tempo internadas e têm menor intensidade dos sintomas que pessoas com comportamento sedentário. Em indivíduos vacinados a resposta é potencializada. O alerta vem do curso de Educação Física da Uerr (Universidade Estadual de Roraima).
Devido à pandemia, a pessoa que deseja retornar aos exercícios ou iniciá-los agora, devem começar com uma duração curta e intensidade baixa para que o organismo se ajuste progressivamente ao stress causado pela prática.
“É fundamental o acompanhamento por um profissional habilitado, que entre outras coisas realize uma avaliação para determinar a intensidade adequada para o indivíduo. Em casos de pessoas acometidas pela Covid-19, há ainda a necessidade de uma avaliação médica em função das características da doença se manifestarem diferentemente em cada organismo”, afirma o professor Rozinaldo Galdino da Silva.
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Ele destacou ainda que “uma vez que se tem observado sequelas distintas entre os recuperados da doença, é fundamental um laudo médico e a prescrição de exercício, que sempre deve ser individualizada, na determinação da duração da atividade e de sua intensidade”.
Rozinaldo explica que o exercício físico melhora a resposta do sistema imune por agir como “um agente estressor, e o próprio organismo responde sistemicamente a esse estresse para voltar ao equilíbrio que foi alterado pela atividade”.
A prática de exercícios ao ar livre ou em casa, segundo o professor, ainda são formas seguras para evitar a contaminação pela Covid. Quanto a decisão de frequentar academias de ginástica e musculação, as pessoas devem tomar os cuidados necessários e seguir os protocolos de segurança.
“Os riscos de frequentar esses locais são os mesmos de ir a um supermercado. Portanto, utilizando-se máscaras, fazendo higiene de equipamentos e mantendo distanciamento entre outros frequentadores faz com que a prática de exercícios nas academias apresente baixo risco de infecção”, finalizou o professor Rozinaldo.
