O presidente do Coletivo Cultural Maku-X, Ricks Aguiar, disse ter sido vítima de discriminação e preconceito cultural ao ser barrado na entrada da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) por usar um boné, um artigo símbolo da cultura hip-hop. Ele disse que, por conta disso, foi o único a ser impedido de entrar no local, onde participaria de reunião agendada com parlamentares e outras lideranças de movimentos culturais do Estado.
O caso aconteceu na última quarta-feira (15). Em nota enviada à Folha, Ricks cita que, ironicamente, os guardas que faziam a segurança no local estavam de boné, que compõe a vestimenta laboral. Além disso, ele afirmou que se mobiliza para fazer seus manifestos administrativo e possivelmente jurídico contra a ALE-RR, para expressar sua indignação e exigir outro sistema de tratamento.
O artista disse ter questionado o procedimento da vigilância da ALE-RR e recebeu como justificativa da guarda e do policial militar da portaria de que apenas recebiam ordens e que haveria possível tentativa de camuflagem de identificação do rosto no registro das câmeras do circuito interno da Casa. Com isso, Ricks relata ter sido expulso do órgão.
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Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Serviços Públicos informou que até o presente momento não foi notificada de que a fatalidade tenha sido de fato causada por eletroplessão
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“É preciso que a luta continue. O respeito ao Hip Hop, enquanto patrimônio cultural, é uma forma de reduzir o preconceito contra grupos sociais que sofrem esse tipo de repressão desnecessária. Não vamos deixar passar impune esse episódio”, declarou.
A reportagem questionou a ALE-RR, mas ainda não recebeu retorno.
