Os aprovados no concurso da Polícia Civil de Roraima (PCRR) nos cargos de Agente, Escrivão, Papiloscopista, Auxiliares e Peritos Criminais, promoveram um mutirão de doação no Hemocentro na tarde dessa segunda-feira, 2, para defender a não eliminação dos candidatos excedentes aprovados em todas as fases do concurso. A ação visou sensibilizar o Governo e o judiciário pela queda da cláusula.
No mês passado, o Ministério Público de Roraima (MPRR) chegou a pedir que o Estado não eliminasse os mais de 200 candidatos fora das vagas e os aproveitasse em tempo oportuno. Entretanto, o pedido vem sendo feito pelo MPRR desde 2018, e atualmente se encontra à espera da decisão do judiciário.
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Conforme o edital, lançado em 2017, o certame ofertou 175 vagas distribuídas em nove cargos. Além disso, consta no documento a regra editalícia, que prevê que os candidatos aprovados em todas as fases, mas que estão fora do número de vagas, sejam sumariamente eliminados.
Na última quinta-feira, 28, o governador Antônio Denarium anunciou o aumento de mais 30 vagas distribuídas para nove cargos.
“Ainda é um número insuficiente em vista da necessidade da instituição e o quantitativo de candidatos aptos disponíveis para suprir as vagas. A atitude nos causou certo abalo, porque o aumento contemplou o cargo de delegado em detrimento aos demais”, explicou um dos aprovados.
Confira abaixo a ampliação das vagas:
Agente – 5
Auxiliar de Perito – 3
Auxiliar de Necropsia – 6
Delegado – 10
Escrivão – 5
Perito (Biologia/Química) – 1
OUTRO LADO – A Polícia Civil de Roraima informou que uma proposta para ampliação das vagas originalmente previstas no edital está em tramitação para provimento de vagas na instituição. A nota também esclareceu que o processo está submetido a análise dos órgãos competentes, ou seja, qualquer alteração levará em consideração as necessidades da PCRR, observadas a disponibilidade orçamentária e financeira, bem como a legislação vigente.
