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Transparência e eficiência: os pilares do direito administrativo

O direito administrativo é o ramo que regula as ações do Estado, o que afeta sua relação com a sociedade civil e a propriedade privada

O direito, sistema de normas que regula as atividades, direitos e deveres de todos os agentes da sociedade, possui diversos ramos. Alguns deles são o constitucional, o processual, o administrativo, entre outros. Este último sendo um dos que mais ganham notoriedade, pois é uma disciplina que é bastante cobrada em concursos públicos e gera repercussão na sociedade por afetar a vida de todos na esfera pública. 

O que é o direito administrativo?

Esse ramo do direito regula e controla toda a administração pública, isto é, que define as regras e os princípios que todos os agentes da administração do estado devem seguir. Nisso, entram o funcionamento e as relações entre órgãos e entidades, por exemplo.

As famosas licitações que vemos entre os governos de estados e empresas privadas, por exemplo, são tratadas pelo direito administrativo, bem como contratos, a intervenção do Estado na propriedade privada e outros assuntos relacionados. 

O principal objetivo desse ramo é garantir que o Estado administre seus recursos e ações com eficiência e cumprindo tudo com moralidade e legalidade.

Quais os princípios do direito administrativo?

Todos os ramos do direito são marcados por princípios que funcionam como bússola para as ações e determinações. Veja a seguir os principais do direito administrativo.

Princípio da legalidade

Esse princípio estabelece que todos os agentes do Estado devem agir conforme a lei, ou seja, só podem fazer o que a lei determina ou permite. Portanto, a administração pública não pode agir conforme quesitos subjetivos, mas, sim, de acordo com a lei. Toda e qualquer decisão deve ser fundamentada em leis.

Princípio da impessoalidade

Esse princípio estabelece que o Estado não deve agir de forma arbitrária beneficiando ou prejudicando qualquer pessoa ou grupo. 

Isso significa que ele não pode agir em benefício próprio ou de terceiros, devendo sempre buscar a realização do interesse público de forma impessoal, ou seja, sem discriminação ou preferência.

Princípio da moralidade

A administração pública deve agir conforme a moral e ética da sociedade. Assim, é importante que a administração pública não aja apenas conforme a lei, mas também de forma justa e íntegra. Tudo que for considerado imoral e antiético não pode ser exercido pelos agentes do Estado.

Isso garante que os recursos públicos não sejam usados com má-fé e beneficiando pessoalmente qualquer agente.

Princípio da publicidade

O princípio da publicidade garante que a administração pública aja de forma transparente, deixando sempre públicos seus atos e suas decisões, e só estarem sob sigilo caso a lei determine. 

Dessa forma, os cidadãos devem ter acesso a informações e documentos por meios adequados. Tudo isso colabora com a transparência dos processos e até mesmo com a fiscalização e o controle.

Princípio da eficiência

Os agentes do Estado devem sempre atuar pensando na eficiência dos processos e no melhor aproveitamento das estruturas e organizações, visando atender da melhor forma as necessidades dos envolvidos.